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Delegados pedem ao novo chefe da PF "independência funcional"

Galloro vai assumir a cadeira número 1 da PF em substituição ao delegado Fernando Segovia, que teve vida curta no cargo, menos de quatro meses

PF: delegados apontam para o que classificam de risco de desmonte da Polícia Federal (Vagner Rosário/VEJA)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de fevereiro de 2018 às 22h13.

Última atualização em 28 de fevereiro de 2018 às 12h36.

Os delegados de Polícia Federal declararam "apoio integral" ao novo chefe da corporação, Rogério Galloro , mas sugerem a ele que "prestigie a independência funcional" da categoria. Eles querem que Galloro "apoie integralmente" a autonomia da PF, antiga aspiração da classe.

Em nota pública, o Sindicato dos Delegados da PF em São Paulo informou que "espera do novo diretor-geral da Polícia Federal, delegado experiente, técnico e com bom histórico na carreira, que conduza um processo de fortalecimento da instituição, impedindo interferências externas".

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Galloro vai assumir a cadeira número 1 da PF em substituição ao delegado Fernando Segovia, que teve vida curta no cargo, menos de quatro meses.

Cercado de polêmicas, o apadrinhado do ex-senador José Sarney (MDB/AP) tomou posse no dia 20 de janeiro, mas caiu nesta terça-feira, 27, por ordem do ministro Extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann.

Os delegados apontam para o que classificam de risco de desmonte da Polícia Federal. "É preciso que o novo DG (diretor-geral) considere a necessidade urgente de abertura de concurso público para o preenchimento dos cargos vagos, impedindo assim o desmonte do órgão, que prestigie a independência funcional dos delegados de Polícia Federal e que apoie integralmente a autonomia da PF."

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