Delegada afirma que apreensão de celular foi "crucial"
"Se alguém tinha dúvida se houve ou não estupro, com esse celular, a dúvida acabou", afirmou Cristiana Bento
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2016 às 16h52.
Rio - A delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), afirmou que a apreensão do celular de Raí de Souza, na sexta-feira, 3, foi "crucial" para as investigações do estupro coletivo da adolescente de 16 anos na zona oeste do Rio de Janeiro.
"Se alguém tinha dúvida se houve ou não estupro, com esse celular, a dúvida acabou. O que a gente vê é a mão do Raphael (Duarte Belo), a voz do Raphael e, na sequência, vê o estupro de vulnerável consumado", afirmou Cristiana. "A polícia sabe que houve estupro de vulnerável."
A delegada participa de audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que discute a cultura do estupro, na tarde desta segunda-feira, 6.
Cristiana afirmou ainda que a jovem de 16 anos foi negligenciada pelo Estado. "Essa adolescente foi vítima duas vezes. Foi vítima do estupro e da sociedade. O Estado a negligenciou no moral e no social. Essa investigação trouxe mais dignidade para essa jovem", afirmou Cristiana.
"Vi nas redes sociais dizerem que ela é isso, é aquilo. Ela é uma adolescente e é responsabilidade de todos o desenvolvimento dessa adolescente."
Rio - A delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), afirmou que a apreensão do celular de Raí de Souza, na sexta-feira, 3, foi "crucial" para as investigações do estupro coletivo da adolescente de 16 anos na zona oeste do Rio de Janeiro.
"Se alguém tinha dúvida se houve ou não estupro, com esse celular, a dúvida acabou. O que a gente vê é a mão do Raphael (Duarte Belo), a voz do Raphael e, na sequência, vê o estupro de vulnerável consumado", afirmou Cristiana. "A polícia sabe que houve estupro de vulnerável."
A delegada participa de audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que discute a cultura do estupro, na tarde desta segunda-feira, 6.
Cristiana afirmou ainda que a jovem de 16 anos foi negligenciada pelo Estado. "Essa adolescente foi vítima duas vezes. Foi vítima do estupro e da sociedade. O Estado a negligenciou no moral e no social. Essa investigação trouxe mais dignidade para essa jovem", afirmou Cristiana.
"Vi nas redes sociais dizerem que ela é isso, é aquilo. Ela é uma adolescente e é responsabilidade de todos o desenvolvimento dessa adolescente."