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Delator que disse que PT ganhou US$ 200 mi fala na CPI; siga

Pedro Barusco, ex-gerente de serviços da Petrobras, será ouvido nesta terça-feira pela CPI que investiga esquema de corrupção na estatal.

Sede da Petrobras no Rio de Janeiro: seguem buscas por quatro desaparecidos (REUTERS/Sergio Moraes)

Sede da Petrobras no Rio de Janeiro: seguem buscas por quatro desaparecidos (REUTERS/Sergio Moraes)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 10 de março de 2015 às 10h25.

São Paulo – Pedro Barusco, ex-gerente de serviços da Petrobras, será ouvido nesta terça-feira pela CPI que investiga esquema de corrupção na estatal.

Segundo cálculos do ex-gerente, o PT pode ter recebido até 200 milhões de dólares com o esquema durante dez anos - o que seria equivalente hoje a mais de meio bilhão de reais.

Barusco afirmou à Polícia Federal que o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, era responsável pelo recebimento de propinas. Ele não soube informar, contudo, para onde o dinheiro seria enviado.

Considerado um dos principais operadores do esquema, Barusco era o braço direito de Renato Duque na diretoria de Serviços. No final do ano passado, ele concordou em devolver cerca de 100 milhões de dólares em troca de um acordo de delação premiada.

Veja ao vivo o depoimento de Pedro Barusco aos deputados da CPI da Petrobras. 

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