Delator diz ter pago propina a ex-diretores da Eletronuclear
Executivo ligado à Andrade Gutierrez disse que repassou propina pessoalmente a três ex-diretores da Eletronuclear
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2016 às 08h59.
Brasília - Delator da Operação Pripyat, o executivo Fernando Carvalho, ligado à construtora Andrade Gutierrez , afirmou que pagou pessoalmente propina a três ex-diretores da Eletronuclear , em pacotes de dinheiro.
O executivo citou como beneficiários o ex-diretor de Administração e Finanças Edno Negrini, o ex-diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente Persio Jordani e o ex-superintendente de Gerenciamento de Empreendimentos Luiz Messias.
Os três ex-dirigentes da subsidiária da Eletrobras estão presos desde 6 de julho, quando a operação foi deflagrada. Eles são acusados de receber parte da propina de R$ 26,4 milhões relacionada a contratos das obras da Usina de Angra 3, no Rio.
A investigação mostra que a alta cúpula da estatal dividiu 1,2% do valor total da obra.
Segundo a delação, os encontros com os funcionários da empresa ocorriam em cafés, separadamente, "podendo ser no Botafogo Praia Shopping ou uma cafeteria comum de shopping".
Procurado, o advogado de Messias, Fabrizio Feliciano, disse que seu cliente prestou depoimento e "negou a prática de qualquer ilícito". Advogado de Negrini, Luis Rassi afirmou que a delação é "vazia e sem provas". A defesa de Jordani não foi localizada para comentar o caso.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - Delator da Operação Pripyat, o executivo Fernando Carvalho, ligado à construtora Andrade Gutierrez , afirmou que pagou pessoalmente propina a três ex-diretores da Eletronuclear , em pacotes de dinheiro.
O executivo citou como beneficiários o ex-diretor de Administração e Finanças Edno Negrini, o ex-diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente Persio Jordani e o ex-superintendente de Gerenciamento de Empreendimentos Luiz Messias.
Os três ex-dirigentes da subsidiária da Eletrobras estão presos desde 6 de julho, quando a operação foi deflagrada. Eles são acusados de receber parte da propina de R$ 26,4 milhões relacionada a contratos das obras da Usina de Angra 3, no Rio.
A investigação mostra que a alta cúpula da estatal dividiu 1,2% do valor total da obra.
Segundo a delação, os encontros com os funcionários da empresa ocorriam em cafés, separadamente, "podendo ser no Botafogo Praia Shopping ou uma cafeteria comum de shopping".
Procurado, o advogado de Messias, Fabrizio Feliciano, disse que seu cliente prestou depoimento e "negou a prática de qualquer ilícito". Advogado de Negrini, Luis Rassi afirmou que a delação é "vazia e sem provas". A defesa de Jordani não foi localizada para comentar o caso.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.