Exame Logo

Defesa quer segredo nos diálogos do ex-presidente da Andrade

Defesa do ex-presidente da Andrade Gutierrez solicitou a Sérgio Moro que toda a troca de mensagens do empreiteiro fiquem em segredo de Justiça

Ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, sendo preso: defesa quer sigilo sobre trocas de mensagens (REUTERS/Francio de Holanda)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2016 às 13h53.

São Paulo - A defesa do ex-presidente da Andrade Gutierrez e delator da Lava Jato Otávio Marques Azevedo solicitou ao juiz Sérgio Moro que todo o material das conversas do WhatsApp e mensagens SMS dos celulares do empreiteiro fiquem em segredo de Justiça .

No pedido, os advogados Juliano Breda e Flávia Trevizan alegam que existem nas mensagens material de "cunho íntimo" e pedem ainda que seja analisado quais conteúdos podem ser tornados públicos sem violar a privacidade de Otávio e sua família.

Na residência do executivo a Polícia Federal encontrou sete aparelhos celulares, sendo seis Iphones e um Motorola, e identificou milhares de mensagens entre Otávio e políticos como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro Paulo Bernardo, o ex-porta-voz de Dilma Thomas Traumann e o governador de Minas Fernando Pimentel, dentre outros.

As mensagens revelam o bom trânsito político e até o assédio que Otávio Azevedo recebia de parlamentares, sobretudo de Eduardo Cunha, que chega a cobrar doações para seu correligionário Henrique Alves.

Há também diálogos do executivo com seus familiares que mostram seu apoio a políticos do PSDB, sobretudo o presidente do partido Aécio Neves, e ao "amigo" Fernando Pimentel, candidato do PT ao governo de Minas que Otávio indica para suas filhas votarem em 2014.

Veja também

São Paulo - A defesa do ex-presidente da Andrade Gutierrez e delator da Lava Jato Otávio Marques Azevedo solicitou ao juiz Sérgio Moro que todo o material das conversas do WhatsApp e mensagens SMS dos celulares do empreiteiro fiquem em segredo de Justiça .

No pedido, os advogados Juliano Breda e Flávia Trevizan alegam que existem nas mensagens material de "cunho íntimo" e pedem ainda que seja analisado quais conteúdos podem ser tornados públicos sem violar a privacidade de Otávio e sua família.

Na residência do executivo a Polícia Federal encontrou sete aparelhos celulares, sendo seis Iphones e um Motorola, e identificou milhares de mensagens entre Otávio e políticos como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro Paulo Bernardo, o ex-porta-voz de Dilma Thomas Traumann e o governador de Minas Fernando Pimentel, dentre outros.

As mensagens revelam o bom trânsito político e até o assédio que Otávio Azevedo recebia de parlamentares, sobretudo de Eduardo Cunha, que chega a cobrar doações para seu correligionário Henrique Alves.

Há também diálogos do executivo com seus familiares que mostram seu apoio a políticos do PSDB, sobretudo o presidente do partido Aécio Neves, e ao "amigo" Fernando Pimentel, candidato do PT ao governo de Minas que Otávio indica para suas filhas votarem em 2014.

Acompanhe tudo sobre:Andrade GutierrezEmpresasEmpresas brasileirasHoldingsOperação Lava JatoSergio Moro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame