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Defesa de Genoino fica indignada com laudo da Câmara

Junta médica anunciou que o ex-presidente do PT não é portador de cardiopatia grave

José Genoino: grupo pediu um prazo de mais 90 dias para dar um laudo definitivo sobre o pedido de aposentadoria por invalidez feito pelo deputado em setembro (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 19h34.

Brasília - A defesa do deputado licenciado José Genoino (PT-SP), em nota divulgada nesta quinta-feira, 28, diz que recebeu com "perplexidade e indignação" a rejeição de junta médica da Câmara ao pedido de aposentadoria por invalidez feita pelo petista.

Composta por quatro servidores da Casa, a junta médica anunciou na quarta-feira, 27, que Genoino, condenado no processo do mensalão , não é portador de cardiopatia grave. O grupo, no entanto, pediu um prazo de mais 90 dias para dar um laudo definitivo sobre o pedido de aposentadoria por invalidez feito pelo deputado em setembro. A decisão complica a situação do deputado que pode ter um pedido de cassação iniciado na próxima terça-feira, 03, quando a Mesa Diretora da Câmara se reúne para discutir o assunto.

Para a defesa de Genoino, a decisão da junta ocorreu de forma pouco transparente. "Não é possível aceitar que ignorantes de ocasião, movidos por indisfarçável conveniência política, que despreza os mais elementares imperativos humanísticos, procurem, acintosamente, comprometer a percepção da real, delicada e preocupante situação de saúde do deputado", diz trecho da nota assinada pelo advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco.

Para o advogado também houve omissão por parte dos médicos. "O cuidadoso trabalho dos experts foi mutilado e divulgado à imprensa e população, de maneira propositalmente resumida, ocultando-se os pontos fulcrais do trabalho".

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Composta por quatro servidores da Casa, a junta médica anunciou na quarta-feira, 27, que Genoino, condenado no processo do mensalão , não é portador de cardiopatia grave. O grupo, no entanto, pediu um prazo de mais 90 dias para dar um laudo definitivo sobre o pedido de aposentadoria por invalidez feito pelo deputado em setembro. A decisão complica a situação do deputado que pode ter um pedido de cassação iniciado na próxima terça-feira, 03, quando a Mesa Diretora da Câmara se reúne para discutir o assunto.

Para a defesa de Genoino, a decisão da junta ocorreu de forma pouco transparente. "Não é possível aceitar que ignorantes de ocasião, movidos por indisfarçável conveniência política, que despreza os mais elementares imperativos humanísticos, procurem, acintosamente, comprometer a percepção da real, delicada e preocupante situação de saúde do deputado", diz trecho da nota assinada pelo advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco.

Para o advogado também houve omissão por parte dos médicos. "O cuidadoso trabalho dos experts foi mutilado e divulgado à imprensa e população, de maneira propositalmente resumida, ocultando-se os pontos fulcrais do trabalho".

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