Defesa de Garotinho pede liberdade ao TSE
Segundo a Polícia Federal, a prisão faz parte de investigações relativas ao uso do Programa Cheque Cidadão
Agência Brasil
Publicado em 16 de novembro de 2016 às 20h05.
Última atualização em 12 de maio de 2017 às 16h55.
A defesa do ex-deputado federal Anthony Garotinho recorreu hoje (16) ao Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) para tentar deixar a prisão.
Garotinho foi preso nesta manhã pela Polícia Federal após determinação da Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes, no norte do Rio de Janeiro, sob a acusação de compra de votos. O habeas corpus será julgado pela ministra Luciana Lossio.
Segundo a Polícia Federal, a prisão faz parte de investigações relativas ao uso do Programa Cheque Cidadão, em Campos, onde Garotinho é secretário de Governo. A mulher dele, Rosinha Garotinho, é prefeita.
A defesa de Garotinho sustenta que a "prisão é arbitrária, ilegal e baseada em fatos que não ocorreram".
O advogado Fernando Augusto Fernandes, responsável pela defesa de Garotinho, disse que o decreto de prisão ocorrido em razão de decisão da 100ª Vara Eleitoral de Campos vem na sequência de uma série de prisões ilegais decretadas por aquele juízo e suspensas por decisões liminares do TSE.
"A prisão a qual está submetido o ex-governador é abusiva e ilegal e decorre de sua constante denúncia de abusos de maus tratos a pessoas presas ilegalmente naquela comarca. Estas denúncias de abuso foram dirigidas à Corregedoria da Polícia Federal e ao juiz, que nenhuma providência tomou", diz nota do advogado.