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Defesa de Bolsonaro pede ao STF autorização para cirurgia e prisão domiciliar

Os advogados solicitaram que Bolsonaro seja transferido para prisão domiciliar humanitária

Jair Bolsonaro: ex-presidente está preso desde o dia 22 de novembro ( Ton Molina/Getty Images)

Jair Bolsonaro: ex-presidente está preso desde o dia 22 de novembro ( Ton Molina/Getty Images)

Publicado em 9 de dezembro de 2025 às 21h29.

Última atualização em 9 de dezembro de 2025 às 21h41.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para que ele seja levado ao hospital DF Star, em Brasília, a fim de passar por uma cirurgia.

Segundo informações do G1, no mesmo pedido, os advogados também solicitaram a conversão da prisão em regime domiciliar humanitário.

Segundo a petição apresentada ao STF, o pedido se baseia em laudos e documentos médicos que apontariam a gravidade do quadro clínico de Bolsonaro.

A defesa requer que ele seja removido ao hospital para as intervenções cirúrgicas indicadas pelos médicos responsáveis e que permaneça internado pelo tempo considerado necessário (de cinco a sete dias).

Segundo o relatório médico enviado ao tribunal, Bolsonaro tem relatado dores e desconforto na região inguinal, agravados pelo aumento intermitente da pressão abdominal provocado pelos soluços, que já o levaram a episódios de falta de ar e síncope, com risco de descompensação súbita.

Pedido de prisão domiciliar

No pedido de prisão domiciliar, os advogados sugerem a adoção de monitoramento eletrônico e outras condições que possam ser fixadas por Moraes.

"Em consonância com a jurisprudência firmada desta Suprema Corte e com os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, do direito à saúde e da proteção integral ao idoso", escreveram os advogados.

A defesa também solicitou que Bolsonaro tenha autorização para se deslocar para tratamento médico sem necessidade de comunicação prévia à Justiça. Pelos termos do pedido, a comunicação poderia ser feita posteriormente, em casos de urgência.

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