Brasil

Decreto de Lula formaliza retorno do Brasil à Unasul

O grupo foi criado em 2008. Dois anos depois, a Unasul chegou a contar com todos os 12 países do continente

Atualmente, o bloco conta apenas com Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela (Ricardo Stuckert/ Twitter/Reprodução)

Atualmente, o bloco conta apenas com Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela (Ricardo Stuckert/ Twitter/Reprodução)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 7 de abril de 2023 às 15h05.

Última atualização em 7 de abril de 2023 às 15h46.

Após ficar fora do grupo durante todo o governo de Jair Bolsonaro, o Brasil voltou a integrar a União de Nações Sul-Americanas (Unasul). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou um decreto em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feita, 6, estabelecendo o retorno do País ao fórum multilateral a partir de 6 de maio.

O grupo foi criado em 2008, no segundo governo do atual presidente. Em 2010, o grupo chegou a contar com todos os 12 países do continente, mas foi desidratado ao longo da última década após a saída de partidos de esquerda do comando de diversas nações na região.

Além do retorno do Brasil sob Lula, a Argentina do peronista Alberto Fernández também já anunciou que irá voltar a integrar a Unasul. Atualmente, o bloco conta apenas com Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela. O Peru se encontra suspenso desde a última crise política do país.

Em nota, o Palácio do Planalto destacou que o objetivo da Unasul é "fomentar a integração entre os países sul-americanos, em um modelo que busca integrar as duas uniões aduaneiras do continente, o Mercosul (Mercado Comum do Sul) e a CAN (Comunidade Andina), mas indo além da esfera econômica, para atingir outras áreas de interesse, como social, cultural, científico-tecnológica e política".

O que é Unasul?

A Unasul é um organismo internacional criado em 2008, quando os países da região eram governados majoritariamente por presidentes de esquerda, entre os quais:

  • Lula (Brasil)
  • Cristina Kirchner (Argentina)
  • Hugo Chávez (Venezuela)
  • Michelle Bachelet (Chile)
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