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Decisão do STF pode frustrar sociedade, diz líder

Segundo Sampaio, líder do PSDB na Câmara dos Deputados, a sociedade pode se sentir "frustrada" com o prolongamento do processo do mensalão

Carlos Sampaio: tucano disse "respeitar" a decisão de Mello, mas não deixou de pontuar sua posição contrária a do ministro (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 17h33.

Brasília - Mal o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu seu voto favorável aos embargos infringentes, o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), divulgou nota lamentando a decisão. Segundo Sampaio, a sociedade pode se sentir "frustrada" com o prolongamento do processo do mensalão.

"Com a aceitação dos embargos e a consequente prorrogação do julgamento, a sociedade brasileira, que foi às ruas e que pede o fim da corrupção, poderá se sentir frustrada", afirmou.

O tucano disse "respeitar" a decisão de Mello, mas não deixou de pontuar sua posição contrária a do ministro. "Respeito a decisão porque ela emana da mais alta Corte do país.

Porém, lamento e me alinho àqueles que entendiam pela não pertinência dos embargos infringentes", disse.

Sampaio disse que espera celeridade na análise dos recursos para se evitar a prescrição de crimes. "Para a sociedade, o julgamento do mensalão é emblemático por envolver pessoas públicas próximas ao governo. Ela espera celeridade e a execução das decisões. Se houver demora suficiente para que as penas sejam abrandadas ou não executadas, o sentimento de impunidade tende a aumentar".

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"Com a aceitação dos embargos e a consequente prorrogação do julgamento, a sociedade brasileira, que foi às ruas e que pede o fim da corrupção, poderá se sentir frustrada", afirmou.

O tucano disse "respeitar" a decisão de Mello, mas não deixou de pontuar sua posição contrária a do ministro. "Respeito a decisão porque ela emana da mais alta Corte do país.

Porém, lamento e me alinho àqueles que entendiam pela não pertinência dos embargos infringentes", disse.

Sampaio disse que espera celeridade na análise dos recursos para se evitar a prescrição de crimes. "Para a sociedade, o julgamento do mensalão é emblemático por envolver pessoas públicas próximas ao governo. Ela espera celeridade e a execução das decisões. Se houver demora suficiente para que as penas sejam abrandadas ou não executadas, o sentimento de impunidade tende a aumentar".

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