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Decisão de Maranhão é "sem brasilidade", diz Beto Mansur

Mansur disse que todo o processo de impeachment de Dilma ocorreu dentro das regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal

Waldir Maranhão: "Ele pode ser responsabilizado pelo ato que cometeu. Ele assinou um ato indevido" (Geraldo Magela/ Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 16h44.

Brasília - Surpreendido com a decisão unilateral e "sem brasilidade" do presidente interino da Câmara , Waldir Maranhão (PP-MA), o primeiro-secretário da Mesa Diretora, deputado Beto Mansur (PRB-SP), sugeriu na tarde desta segunda-feira, 9, que a anulação da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa pode gerar consequências a Maranhão no Conselho de Ética.

"Ele pode ser responsabilizado pelo ato que cometeu. Ele assinou um ato indevido", declarou.

Mansur disse que todo o processo de impeachment de Dilma ocorreu dentro das regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e reforçou que Maranhão agiu sem consultar nenhum dos seus pares.

O primeiro-secretário lembrou que o recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) foi protocolado fora do prazo, no dia 25 de abril, quando o processo já havia sido encaminhado ao Senado. "A decisão agora está com o Senado", resumiu.

Prerrogativas

Questionado sobre o ato da presidência que estabelecerá as prerrogativas que o presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), terá direito, Mansur explicou que as discussões ainda estão em andamento.

"O que Dilma tiver de infraestrutura, o Eduardo Cunha receberá", destacou.

O primeiro-secretário afirmou que a Câmara ainda busca entendimento com a Mesa Diretora do Senado e com o próprio Executivo para definir os direitos de Cunha.

Assim, não há expectativa de ser definido hoje as prerrogativas do peemedebista.

Como o afastamento de Cunha é algo inédito na história da Casa e os técnicos estão estudando uma regra para disciplinar a manutenção de prerrogativas de parlamentares nas circunstâncias de Cunha. O deputado foi afastado do cargo e do mandato pelo STF.

Discute-se na Câmara o pagamento de salário integral ao deputado suspenso, manutenção de segurança e verbas indenizatória e de gabinete, além do uso da residência oficial, de carro oficial e transporte aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB).

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Brasília - Surpreendido com a decisão unilateral e "sem brasilidade" do presidente interino da Câmara , Waldir Maranhão (PP-MA), o primeiro-secretário da Mesa Diretora, deputado Beto Mansur (PRB-SP), sugeriu na tarde desta segunda-feira, 9, que a anulação da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa pode gerar consequências a Maranhão no Conselho de Ética.

"Ele pode ser responsabilizado pelo ato que cometeu. Ele assinou um ato indevido", declarou.

Mansur disse que todo o processo de impeachment de Dilma ocorreu dentro das regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e reforçou que Maranhão agiu sem consultar nenhum dos seus pares.

O primeiro-secretário lembrou que o recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) foi protocolado fora do prazo, no dia 25 de abril, quando o processo já havia sido encaminhado ao Senado. "A decisão agora está com o Senado", resumiu.

Prerrogativas

Questionado sobre o ato da presidência que estabelecerá as prerrogativas que o presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), terá direito, Mansur explicou que as discussões ainda estão em andamento.

"O que Dilma tiver de infraestrutura, o Eduardo Cunha receberá", destacou.

O primeiro-secretário afirmou que a Câmara ainda busca entendimento com a Mesa Diretora do Senado e com o próprio Executivo para definir os direitos de Cunha.

Assim, não há expectativa de ser definido hoje as prerrogativas do peemedebista.

Como o afastamento de Cunha é algo inédito na história da Casa e os técnicos estão estudando uma regra para disciplinar a manutenção de prerrogativas de parlamentares nas circunstâncias de Cunha. O deputado foi afastado do cargo e do mandato pelo STF.

Discute-se na Câmara o pagamento de salário integral ao deputado suspenso, manutenção de segurança e verbas indenizatória e de gabinete, além do uso da residência oficial, de carro oficial e transporte aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB).

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