Debate no Rio busca soluções para crise na Uerj
“As condições, tanto de estrutura como de pessoal, são lamentáveis”, disse deputado estadual e presidente da Alerj, Comte Bittencourt (PPS)
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2016 às 15h03.
O deputado estadual e presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Comte Bittencourt (PPS), disse hoje (13), em audiência pública na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que a situação da instituição é tão grave que - por estar em greve há um mês – a paralisação impediu que fechasse as portas.
“As condições, tanto de estrutura como de pessoal, são lamentáveis”, disse. Ele afirmou que, dos 13 elevadores da Uerj, apenas um está funcionando. "Faltam serviços de limpeza e regularização de pagamentos.”
No auditório da universidade, foi promovido hoje (13) debate onde os participantes analisaram o atraso no pagamento de salários de contratados, terceirizados e bolsistas, a falta de reajuste salarial há 14 anos e a instabilidade na data de pagamento dos salários dos servidores, entre outros pontos.
Segundo o reitor da Uerj, Ruy Garcia Marques, a universidade não aceitará mais ser tratada com descaso.
Ele disse que a instituição tem que ser prioridade para o Estado e que, se todos os pagamentos e repasses de verbas fossem realizados hoje, mesmo assim a Uerj terminaria o ano no vermelho.
O professor de Ciências Médicas da Uerj, Eduardo Torres, lembrou que, como a faculdade está precarizada, os trabalhos de pesquisa em saúde ficam cada vez mais desqualificados.
“É quase impossível manter a qualidade das pesquisas, tendo em vista o cenário em que a universidade e o estado vivem.”
O Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), vinculado à Uerj, corre o risco de fechar as portas até junho caso os repasses de verbas do estado não sejam regularizados, disse o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do Rio de Janeiro (Sintuperj), Jorge Luís Mattos.
O deputado estadual e presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Comte Bittencourt (PPS), disse hoje (13), em audiência pública na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que a situação da instituição é tão grave que - por estar em greve há um mês – a paralisação impediu que fechasse as portas.
“As condições, tanto de estrutura como de pessoal, são lamentáveis”, disse. Ele afirmou que, dos 13 elevadores da Uerj, apenas um está funcionando. "Faltam serviços de limpeza e regularização de pagamentos.”
No auditório da universidade, foi promovido hoje (13) debate onde os participantes analisaram o atraso no pagamento de salários de contratados, terceirizados e bolsistas, a falta de reajuste salarial há 14 anos e a instabilidade na data de pagamento dos salários dos servidores, entre outros pontos.
Segundo o reitor da Uerj, Ruy Garcia Marques, a universidade não aceitará mais ser tratada com descaso.
Ele disse que a instituição tem que ser prioridade para o Estado e que, se todos os pagamentos e repasses de verbas fossem realizados hoje, mesmo assim a Uerj terminaria o ano no vermelho.
O professor de Ciências Médicas da Uerj, Eduardo Torres, lembrou que, como a faculdade está precarizada, os trabalhos de pesquisa em saúde ficam cada vez mais desqualificados.
“É quase impossível manter a qualidade das pesquisas, tendo em vista o cenário em que a universidade e o estado vivem.”
O Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), vinculado à Uerj, corre o risco de fechar as portas até junho caso os repasses de verbas do estado não sejam regularizados, disse o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do Rio de Janeiro (Sintuperj), Jorge Luís Mattos.