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De olho nos eleitores de Marina, Dilma cria 6 reservas

Presidente criou seis novas Unidades de Conservação e ampliou outras duas já existentes, num total de 257,7 mil hectares

Presidente Dilma: essa foi a primeira vez que a presidente oficializou novas áreas de preservação na Amazônia (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 21h01.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff acaba de assinar decretos nos quais cria seis novas Unidades de Conservação e amplia outras duas já existentes, num total de 257,7 mil hectares de áreas protegidas.

É uma extensão seis vezes maior do que toda a extensão que ela destinou para esse fim desde o início do mandato, segundo levantamento feito pelo Instituto Socioambiental (ISA).

Os decretos foram assinados na segunda e na terça-feira, a 12 dias do segundo turno das eleições.

Mesmo com essas medidas, porém, Dilma continua sendo o ocupante da Presidência da República com o pior desempenho na área desde o início da redemocratização, em 1985, ainda segundo o ISA.

Essa foi a primeira vez que a presidente oficializou novas áreas de preservação na Amazônia.

No conjunto, as unidades criadas por ela são: Parque Nacional da Serra do Gandarela (MG), com 31,2 mil hectares; Parque do Guaricana (PR), com 49,3 mil hectares; Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Nascentes Geraizeiras (MG), com 38,1 mil hectares; e três reservas reservas marinhas extrativas no litoral do Pará (Mocapajuba, com cerca de 21 mil hectares, Mestre Lucindo, com 26,4 mil hectares, e Cuinarana, com 11 mil hectares.) Foram ampliadas as reservas do Médio Juruá (AM) e Araí-Peroba (PA).

A presidente Dilma mostrou pouco interesse pela criação de unidades de conservação em seu mandato, segundo o ISA.

"Até a semana passada, apenas três áreas haviam sido criadas nos últimos quatro anos, somando apenas 44 mil hectares", diz reportagem publicada no site da organização.

"Os decretos agora publicados ampliam em 1,9% o número e em 0,40% a extensão de UCs federais no período."

O ISA relaciona os decretos à tentativa do governo de atrair votos dos simpatizantes de Marina Silva, a ex-ministra do Meio Ambiente do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que, após ter sido derrotada no 1º turno das eleições, decidiu apoiar Aécio Neves, o candidato do PSDB.

Os decretos surgiram logo após Aécio ter feito um pronunciamento sobre temas ambientais, nos quais tratou das exigências definidas por Marina para dar seu apoio a ele.

O Parque Nacional da Serra do Gandarela, segundo o ISA, abriga um importante manancial, responsável por 60% da água que abastece a região metropolitana de Belo Horizonte, além de servir às bacias dos rios das Velhas, São Francisco, Piracicaba e Doce.

O manancial também serve aos municípios de Caeté, Barão de Cocais e Santa Bárbara, João Monlevade e Ipatinga.

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São Paulo - A presidente Dilma Rousseff acaba de assinar decretos nos quais cria seis novas Unidades de Conservação e amplia outras duas já existentes, num total de 257,7 mil hectares de áreas protegidas.

É uma extensão seis vezes maior do que toda a extensão que ela destinou para esse fim desde o início do mandato, segundo levantamento feito pelo Instituto Socioambiental (ISA).

Os decretos foram assinados na segunda e na terça-feira, a 12 dias do segundo turno das eleições.

Mesmo com essas medidas, porém, Dilma continua sendo o ocupante da Presidência da República com o pior desempenho na área desde o início da redemocratização, em 1985, ainda segundo o ISA.

Essa foi a primeira vez que a presidente oficializou novas áreas de preservação na Amazônia.

No conjunto, as unidades criadas por ela são: Parque Nacional da Serra do Gandarela (MG), com 31,2 mil hectares; Parque do Guaricana (PR), com 49,3 mil hectares; Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Nascentes Geraizeiras (MG), com 38,1 mil hectares; e três reservas reservas marinhas extrativas no litoral do Pará (Mocapajuba, com cerca de 21 mil hectares, Mestre Lucindo, com 26,4 mil hectares, e Cuinarana, com 11 mil hectares.) Foram ampliadas as reservas do Médio Juruá (AM) e Araí-Peroba (PA).

A presidente Dilma mostrou pouco interesse pela criação de unidades de conservação em seu mandato, segundo o ISA.

"Até a semana passada, apenas três áreas haviam sido criadas nos últimos quatro anos, somando apenas 44 mil hectares", diz reportagem publicada no site da organização.

"Os decretos agora publicados ampliam em 1,9% o número e em 0,40% a extensão de UCs federais no período."

O ISA relaciona os decretos à tentativa do governo de atrair votos dos simpatizantes de Marina Silva, a ex-ministra do Meio Ambiente do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que, após ter sido derrotada no 1º turno das eleições, decidiu apoiar Aécio Neves, o candidato do PSDB.

Os decretos surgiram logo após Aécio ter feito um pronunciamento sobre temas ambientais, nos quais tratou das exigências definidas por Marina para dar seu apoio a ele.

O Parque Nacional da Serra do Gandarela, segundo o ISA, abriga um importante manancial, responsável por 60% da água que abastece a região metropolitana de Belo Horizonte, além de servir às bacias dos rios das Velhas, São Francisco, Piracicaba e Doce.

O manancial também serve aos municípios de Caeté, Barão de Cocais e Santa Bárbara, João Monlevade e Ipatinga.

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