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O empresário Joesley Batista, em novo anexo entregue à PGR, coloca Mantega, Palocci e Serra em saia justa sobre dinheiro liberado à Eldorado

Joesley: (Leonardo Benassatto/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2017 às 06h13.

Última atualização em 4 de setembro de 2017 às 07h02.

Joesley cita Mantega, Palocci e Serra

Em novo anexo entregue semana passada à Procuradoria-Geral da República o empresário Joesley Batista afirmou que, em 2010, o ex-ministro Antonio Palocci, o senador José Serra (PSDB-SP) e o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, interferiram junto ao BNDES para liberar um empréstimo de um bilhão de reais para a empresa de celulose Eldorado.

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As informações foram reveladas pela Globonews. A negociação teria começado em 2009, quanto o então governador do estado, André Puccinelli (PMDB), avisou o empresário de que uma empresa europeia havia desistido da empreitada. Joesley teria então procurado diretamente o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e, após veto da área técnica do banco, pediu aos três citados que telefonassem a Coutinho.

Paranaguá: terminal vendido

A estatal chinesa China Merchants Port Holding anunciou neste domingo a compra de 90% do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e a empresa de logística TCP Log, por 2,9 bilhões de reais.

Após mais de um ano de negociações, os russos compraram 90% dos ativos das companhias. O fundo americano Advent, que era dono de 50% da TCP, vendeu toda a sua fatia, assim como os demais acionistas, as espanholas Galigrain e TCB. A conclusão da operação está prevista para o fim do ano.

Confronto deixa 10 mortos em SP

Uma ação da Polícia Civil de São Paulo deixou dez criminosos mortos no Morumbi, bairro nobre da Zona Sul da capital, na noite deste domingo. Segundo testemunhas, o tiroteio durou cerca de 5 minutos e não deixou nenhum suspeito vivo. Do lado dos policiais, quatro foram feridos com estilhaços.

De acordo com informações da Polícia Civil, os bandidos integravam uma quadrilha especializada em roubos e residências de luxo e vinham sendo monitorados. Eles já teriam promovido ao menos 20 assaltos em São Paulo com uso de armamento pesado. Eles vestiam coletes à prova de bala e forma surpreendidos com viaturas do Deic (Departamento de Investigações Criminais) quanto estavam para entrar numa casa onde estavam um casal e uma filha.

Brics: banco no Brasil?

O presidente Michel Temer defendeu a instalação da nova sede do Novo Banco do Desenvolvimento, chamado de banco dos Brics, no Brasil. Segundo o jornal O Globo, esta era uma das principais demandas do país durante as negociações sobre o comunicado final da Nona Cúpula dos Brics, que está sendo realizada em Xiamen, na China.

Mas, por falta de consenso, a menção ficará de fora do documento. A ideia, segundo o jornal, é que o novo escritório do banco fique pronto em até dois anos, quando o Brasil assumirá a presidência dos Brics.

Os Brics condenam

Em declaração oficial a ser divulgada nesta segunda-feira, os países que integram os Brics (Brasil, Rússia, China e África do Sul) vão condenar os testes nucleares feitos pela Coreia do Norte e pedirão o início de um diálogo da comunidade internacional com o país.

A ideia vinha sendo discutida há pelo menos um mês, e ganhou força após o novo teste coreano com uma bomba de hidrogênio. O presidente chinês Xi Jinping voltou a pedir uma abertura comercial e diplomática e a lembrar que conflitos ocorrem mesmo em tempos de paz.

O ministro das relações exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, disse que o novo teste é uma “ameaça apavorante”. “É preciso deter essa escalada. O Brasil condena e apoia a resolução da ONU aplicando sanções à Coreia do Norte em razão de testes nucleares”, afirmou.

Coreia do Norte: vai sobrar para o Brasil?

Em resposta ao novo teste norte-coreano, o presidente americano, Donald Trump, afirmou pelo Twitter que está considerando, entre outras opções, parar o comércio com qualquer país que tenha trocas comerciais com o regime de Kim Jong-un. A lista é longa, e inclui 15 países, entre eles dois fortes aliados europeus, como Alemanha e França, os sauditas, maiores aliados no Oriente Médio, as potências nucleares China e Rússia, e o Brasil.

Debate na Alemanha

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o social-democrata Martin Schulz, candidatos às eleições a primeiro-ministro agendadas para 24 de setembro, participaram no domingo do único debate previsto para a corrida eleitoral. Os dois concordaram sobre as principais questões em jogo.

Merkel e Schulz, por exemplo, afirmaram ser contra a entrada da Turquia na União Europeia e concordaram sobre a imigração de muçulmanos à Alemanha, afirmando que a religião não é um problema na pauta de imigração.

O Brexit, a saída britânica da União Europeia, não foi citado. O partido de Merkel, o CDU, lidera a corrida, com 39% das intenções de votos, ante 22% do SPD de Schulz.

A carta de Obama a Trump

O conteúdo da carta deixada por Barack Obama sobre a mesa de trabalho de Donald Trump, uma tradição política americana, foi revelado neste domingo. Obama afirmou que, para além das asperezas do combate político e da brutalidade das lutas de poder, nunca deve-se perder de vista a importância da democracia.

A missiva, com pouco menos de 300 palavras, assume contornos especiais após semanas de caos do governo Trump, criticado até pelo seu próprio partido por sua falta de firmeza após os episódios violentos e racistas de Charlottesville.

A mensagem começa com “caro presidente” e afirma que “milhões de pessoas colocaram suas esperanças em você, e todos nós, independentemente de partido, devemos torcer por mais prosperidade e segurança durante seu mandato”.

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