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Curitiba pede fim das "contas secretas" da Prefeitura

Os protestos também eram contra os preços das tarifas do transporte público, a falta de transparência da URBS, autarquia que gerencia o transporte na Capital, e a PEC 37

Curitiba: a redução do valor da passagem terá validade a partir do dia 1º de julho, mas aos domingos coletivos continuam com a tarifa de R$ 1,50, 50% mais cara que o R$ 1,00 cobrado até março (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 22h58.

Curitiba - Nem a chuva que caiu durante toda a quinta-feira em Curitiba (PR) e a redução em 15 centavos na tarifa, feita pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT) (de R$ 2,85 para R$ 2,70), evitaram que um grupo de aproximadamente três mil manifestantes , segundo estimativa da Polícia Militar divulgado às 19h15, fizessem uma passeata pelas ruas centrais da cidade em protesto contra a corrupção política, o preços das tarifas do transporte público, a falta de transparência da URBS, autarquia que gerencia o transporte na Capital; além da PEC 37. Os grupos caminharam em direção à Prefeitura.

O grupo partiu da Boca Maldita, mas em seguida se dividiu. Uma ala portava bandeiras de partidos políticos e movimentos diversos. Para esta sexta-feira, 21, está prevista uma nova manifestação, às 18 horas, com saída da Praça Rui Barbosa, o maior terminal urbano da cidade.

Sem um itinerário divulgado, os dois grupos seguiram em direção à Prefeitura. A PM e a Guarda Municipal não acompanharam os manifestantes, mas mantinham agentes infiltrados, segundo o comando da corporação.

O aposentado Jorge Silva, de 71 anos, vestia uma camisa da seleção brasileira com a inscrição "O Petróleo é Nosso" e criticava o preço abusivo dos combustíveis.

"Nós temos o petróleo, ele é nosso, mas a Petrobras faz investimentos lá fora e, aqui, onde poderia abrir mão de alguns tributos, cobra caro de todos. Além disso, não é possível um empresário ter lucro de 25% a 30% cobrando esses preços nos ônibus", disse, referindo-se aos preços das passagens.

Para Rosiane Valença, o momento de protesto provoca emoção. "Mesmo com todo o frio (a temperatura estava em 12 graus) saí de casa para protestar, e não é somente contra a tarifa, mas sim contra toda a corrupção praticada por nossos políticos, a impunidade, essas coisas que estamos aguentando. A tarifa foi a gota d' água", reclamou.

Durante a passeata vários cartazes faziam alusões à Copa do Mundo. Em um deles lia-se "Queremos um Brasil com padrão Fifa". Durante a caminhada a presidente Dilma Rousseff também foi lembrada com músicas como "Dilma que papelão, Feliciano ainda está na comissão", além de outras canções dirigidas a políticos.


A redução do valor da passagem em Curitiba terá validade a partir do dia 1º de julho, mas os coletivos que circulam aos domingos eles continuam com a tarifa de R$ 1,50, 50% mais cara que o R$ 1,00 cobrado até março.

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Curitiba - Nem a chuva que caiu durante toda a quinta-feira em Curitiba (PR) e a redução em 15 centavos na tarifa, feita pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT) (de R$ 2,85 para R$ 2,70), evitaram que um grupo de aproximadamente três mil manifestantes , segundo estimativa da Polícia Militar divulgado às 19h15, fizessem uma passeata pelas ruas centrais da cidade em protesto contra a corrupção política, o preços das tarifas do transporte público, a falta de transparência da URBS, autarquia que gerencia o transporte na Capital; além da PEC 37. Os grupos caminharam em direção à Prefeitura.

O grupo partiu da Boca Maldita, mas em seguida se dividiu. Uma ala portava bandeiras de partidos políticos e movimentos diversos. Para esta sexta-feira, 21, está prevista uma nova manifestação, às 18 horas, com saída da Praça Rui Barbosa, o maior terminal urbano da cidade.

Sem um itinerário divulgado, os dois grupos seguiram em direção à Prefeitura. A PM e a Guarda Municipal não acompanharam os manifestantes, mas mantinham agentes infiltrados, segundo o comando da corporação.

O aposentado Jorge Silva, de 71 anos, vestia uma camisa da seleção brasileira com a inscrição "O Petróleo é Nosso" e criticava o preço abusivo dos combustíveis.

"Nós temos o petróleo, ele é nosso, mas a Petrobras faz investimentos lá fora e, aqui, onde poderia abrir mão de alguns tributos, cobra caro de todos. Além disso, não é possível um empresário ter lucro de 25% a 30% cobrando esses preços nos ônibus", disse, referindo-se aos preços das passagens.

Para Rosiane Valença, o momento de protesto provoca emoção. "Mesmo com todo o frio (a temperatura estava em 12 graus) saí de casa para protestar, e não é somente contra a tarifa, mas sim contra toda a corrupção praticada por nossos políticos, a impunidade, essas coisas que estamos aguentando. A tarifa foi a gota d' água", reclamou.

Durante a passeata vários cartazes faziam alusões à Copa do Mundo. Em um deles lia-se "Queremos um Brasil com padrão Fifa". Durante a caminhada a presidente Dilma Rousseff também foi lembrada com músicas como "Dilma que papelão, Feliciano ainda está na comissão", além de outras canções dirigidas a políticos.


A redução do valor da passagem em Curitiba terá validade a partir do dia 1º de julho, mas os coletivos que circulam aos domingos eles continuam com a tarifa de R$ 1,50, 50% mais cara que o R$ 1,00 cobrado até março.

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