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Cúpula do PT discute atuação contra Temer

Alto escalão do PT vai se reunir para definir estratégia de oposição a Temer após votação do impeachment e pode apoiar plebiscito sobre novas eleições

Dilma e Lula: cúpula do partido pode passar a apoiar a ideia de plebiscito para convocar novas eleições (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2016 às 08h00.

Brasília - A cúpula do PT promoverá uma reunião de sua Executiva, na sexta-feira, 2, em São Paulo, após o julgamento do impeachmen t de Dilma Rousseff , para discutir como será feita a oposição ao presidente em exercício Michel Temer, em caso de ele ser efetivado no cargo.

Além disso, nos dias 15 e 16 haverá encontro do Diretório Nacional. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará das duas reuniões.

"Se o golpe passar, no dia seguinte estaremos nas ruas, pedindo novas eleições", disse o ex-ministro do Trabalho e da Previdência Miguel Rossetto.

O comando petista foi contra a proposta de plebiscito, defendida por Dilma, para antecipar as eleições de 2018. Agora, porém, pode mudar de posição na tentativa de encurtar o mandato de Temer, se ele assumir a Presidência.

Desempenho

Em reunião com aliados, Dilma avaliou na terça-feira que não caiu em "pegadinhas" ao responder a perguntas de senadores, na segunda-feira, quando fez sua defesa no Senado . "Você foi muito bem, Dilminha", comentou Lula.

"O problema é que muitos não ouvem mais a defesa, não querem ver as provas. Às vezes, me sinto na Idade Média", disse o advogado José Eduardo Cardozo.

A chamada narrativa do "golpe" foi e será repisada pela presidente afastada porque serve a vários propósitos: de defesa nos tribunais às eleições, passando pelo aceno à esquerda no Brasil e até mesmo no exterior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - A cúpula do PT promoverá uma reunião de sua Executiva, na sexta-feira, 2, em São Paulo, após o julgamento do impeachmen t de Dilma Rousseff , para discutir como será feita a oposição ao presidente em exercício Michel Temer, em caso de ele ser efetivado no cargo.

Além disso, nos dias 15 e 16 haverá encontro do Diretório Nacional. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará das duas reuniões.

"Se o golpe passar, no dia seguinte estaremos nas ruas, pedindo novas eleições", disse o ex-ministro do Trabalho e da Previdência Miguel Rossetto.

O comando petista foi contra a proposta de plebiscito, defendida por Dilma, para antecipar as eleições de 2018. Agora, porém, pode mudar de posição na tentativa de encurtar o mandato de Temer, se ele assumir a Presidência.

Desempenho

Em reunião com aliados, Dilma avaliou na terça-feira que não caiu em "pegadinhas" ao responder a perguntas de senadores, na segunda-feira, quando fez sua defesa no Senado . "Você foi muito bem, Dilminha", comentou Lula.

"O problema é que muitos não ouvem mais a defesa, não querem ver as provas. Às vezes, me sinto na Idade Média", disse o advogado José Eduardo Cardozo.

A chamada narrativa do "golpe" foi e será repisada pela presidente afastada porque serve a vários propósitos: de defesa nos tribunais às eleições, passando pelo aceno à esquerda no Brasil e até mesmo no exterior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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