Cunha se diz surpreso com resultado de reeleição para cargos
O fim da reeleição para presidente da República, governador e prefeito foi aprovado ontem por 452 votos a 19 e 1 abstenção
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2015 às 17h08.
Brasília - Antes de retomar as votações sobre a reforma política, hoje (28), no plenário da Câmara dos Deputados , o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que ficou surpreso com o placar da votação que aprovou o fim da reeleição para cargos do Executivo.
O fim da reeleição para presidente da República, governador e prefeito foi aprovado ontem (27) por 452 votos a 19 e 1 abstenção.
“Me surpreendi sim. O plenário, em um certo tempo, toma consciência”, comentou Cunha, antes voltar ao plenário para retomar a votação da reforma política.
O plenário debate hoje a possibilidade de mandatos maiores do que quatro anos para o Executivo, para compensar o fim da reeleição. Cunha defende que os mandatos permaneçam com quatro anos de duração.
“Acho que quatro anos é um bom tamanho de mandato. Cinco anos pode ser muito tempo sem eleição. É um debate muito polêmico, é difícil”, disse.
Como a reforma política está sendo tratada em Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o fim da releição precisa ser aprovado em segundo turno na Câmara para depois ser apreciado, também em duas votações, pelo Senado.
A proposta aprovada não se aplica aos prefeitos eleitos pela primeira vez em 2012 e aos governadores também eleitos pela primeira vez em 2014, nem a quem os suceder nos seis meses anteriores ao pleito.
Brasília - Antes de retomar as votações sobre a reforma política, hoje (28), no plenário da Câmara dos Deputados , o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que ficou surpreso com o placar da votação que aprovou o fim da reeleição para cargos do Executivo.
O fim da reeleição para presidente da República, governador e prefeito foi aprovado ontem (27) por 452 votos a 19 e 1 abstenção.
“Me surpreendi sim. O plenário, em um certo tempo, toma consciência”, comentou Cunha, antes voltar ao plenário para retomar a votação da reforma política.
O plenário debate hoje a possibilidade de mandatos maiores do que quatro anos para o Executivo, para compensar o fim da reeleição. Cunha defende que os mandatos permaneçam com quatro anos de duração.
“Acho que quatro anos é um bom tamanho de mandato. Cinco anos pode ser muito tempo sem eleição. É um debate muito polêmico, é difícil”, disse.
Como a reforma política está sendo tratada em Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o fim da releição precisa ser aprovado em segundo turno na Câmara para depois ser apreciado, também em duas votações, pelo Senado.
A proposta aprovada não se aplica aos prefeitos eleitos pela primeira vez em 2012 e aos governadores também eleitos pela primeira vez em 2014, nem a quem os suceder nos seis meses anteriores ao pleito.