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Cunha permanecerá preso em Brasília até interrogatório

A ação penal da Operação Sépsis investiga desvios em uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal

Cunha: o deputado cassado está preso preventivamente em Curitiba (Adriano Machado/Reuters/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de outubro de 2017 às 21h09.

O deputado cassado Eduardo Cunha permanecerá em uma carceragem da Polícia Civil em Brasília até ser interrogado na ação penal da Operação Sépsis, que investiga desvios em uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal.

Atualmente, Cunha está preso preventivamente em Curitiba, após condenação em primeira instância na Operação Lava Jato, mas teve autorizado seu deslocamento temporário a Brasília para que pudesse prestar depoimento.

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Os interrogatórios dos cinco réus na ação penal começaram ontem (26) na 10ª Vara Federal de Brasília. Já prestaram depoimento o ex-vice-presidente da Caixa Fabio Cleto e o empresário Alexandre Margotto.

Nesta sexta-feira (27), começou a ser ouvido o ex-operador financeiro de Cunha, Lucio Funaro, mas o seu interrogatório ainda não foi concluído e deve ser retomado na próxima terça-feira.

Cunha será o último a ser interrogado, após o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves, também réu na ação.

Cunha obteve autorização do juiz Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela Sépsis, para falar com a imprensa, mas somente após o seu interrogatório, que ainda não tem data para ocorrer.

Na saída da sala de audiências, o ex-deputado deu somente uma breve declaração à imprensa: "Estou com muita saudade de vocês".

"No meu interrogatório vou fazer minha defesa e mostrar as mentiras que estão sendo faladas. Só isso", havia dito antes, logo após o encerramento da audiência.

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