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Cunha pede que PMDB avalie se deve disputar Câmara

Segundo integrantes da bancada, Cunha está "mais para o lado do Centrão do que do próprio PMDB"

Cunha está "mais para o lado do Centrão do que do próprio PMDB", dizem integrantes da bancada (Adriano Machado / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2016 às 08h36.

Brasília - Após oficializar a renúncia à presidência da Câmara, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) recorreu ao grupo de WhatsApp da bancada do PMDB para tratar de sua sucessão. Nas trocas de mensagens, segundo peemedebistas que fazem parte do grupo no aplicativo, Cunha ressalta que é necessário o partido avaliar se de fato deve participar da disputa pela presidência da Casa.

Até ontem, cinco deputados já haviam apresentado oficialmente seus nomes, sendo dois do PMDB , um do PP, um do Solidariedade e um do PTN. Dos cinco, dois são adversários de Cunha: Fausto Pinato (PP-SP), que foi destituído da relatoria do processo contra o peemedebista no Conselho de Ética, e Marcelo Castro (PMDB-PI), ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff.

"Ele diz que é para verificar se o PMDB deve entrar, se tem de fato chance", afirmou um deputado que integra o grupo. Segundo integrantes da bancada, Cunha está "mais para o lado do Centrão do que do próprio PMDB". De acordo com outro deputado da bancada, nas mensagens Cunha diz que a eleição deve ser o mais breve possível. Lembra que o presidente interino, Waldir Maranhão (PP-MA), enfrenta um processo de cassação dentro do PP, e que isso poderia abrir um nova disputa na Mesa para o cargo de primeiro-vice-presidente da Casa.

Apesar de sempre ter feito parte do grupo de mensagens, Cunha tinha uma participação esporádica. Segundo relatos, ele postava apenas notas, que distribuía à imprensa, para conhecimento prévio dos colegas.

Cunha passou o dia ontem na residência oficial da Câmara . Até o fim da tarde, o movimento no local foi apenas de servidores. "Ele ficou em casa, mas me ligou à tarde para dizer que não ia querer participar das discussões sobre a disputa pela presidência da Câmara. E que queria voltar às atividades para resgatar a sua vida", afirmou o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), aliado do peemedebista.

Ao ser informado sobre a troca de mensagens, Jovair disse: "Ele é ativo politicamente, mas me disse que não vai se meter".

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Brasília - Após oficializar a renúncia à presidência da Câmara, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) recorreu ao grupo de WhatsApp da bancada do PMDB para tratar de sua sucessão. Nas trocas de mensagens, segundo peemedebistas que fazem parte do grupo no aplicativo, Cunha ressalta que é necessário o partido avaliar se de fato deve participar da disputa pela presidência da Casa.

Até ontem, cinco deputados já haviam apresentado oficialmente seus nomes, sendo dois do PMDB , um do PP, um do Solidariedade e um do PTN. Dos cinco, dois são adversários de Cunha: Fausto Pinato (PP-SP), que foi destituído da relatoria do processo contra o peemedebista no Conselho de Ética, e Marcelo Castro (PMDB-PI), ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff.

"Ele diz que é para verificar se o PMDB deve entrar, se tem de fato chance", afirmou um deputado que integra o grupo. Segundo integrantes da bancada, Cunha está "mais para o lado do Centrão do que do próprio PMDB". De acordo com outro deputado da bancada, nas mensagens Cunha diz que a eleição deve ser o mais breve possível. Lembra que o presidente interino, Waldir Maranhão (PP-MA), enfrenta um processo de cassação dentro do PP, e que isso poderia abrir um nova disputa na Mesa para o cargo de primeiro-vice-presidente da Casa.

Apesar de sempre ter feito parte do grupo de mensagens, Cunha tinha uma participação esporádica. Segundo relatos, ele postava apenas notas, que distribuía à imprensa, para conhecimento prévio dos colegas.

Cunha passou o dia ontem na residência oficial da Câmara . Até o fim da tarde, o movimento no local foi apenas de servidores. "Ele ficou em casa, mas me ligou à tarde para dizer que não ia querer participar das discussões sobre a disputa pela presidência da Câmara. E que queria voltar às atividades para resgatar a sua vida", afirmou o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), aliado do peemedebista.

Ao ser informado sobre a troca de mensagens, Jovair disse: "Ele é ativo politicamente, mas me disse que não vai se meter".

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