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Cunha ignora líder do PSDB enquanto ele pede seu afastamento

Líder do PSDB leu hoje uma nota da bancada onde pede o afastamento do presidente da Câmara

Líder do PSDB, Carlos Sampaio, discursa contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 18h49.

Brasília - Ignorado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o líder do PSDB Carlos Sampaio (SP) leu na tarde desta quarta-feira, 11, a nota da bancada onde pede, de forma tímida, o afastamento do peemedebista do comando da Casa.

Enquanto Sampaio lia a nota, Cunha se manteve boa parte do tempo de costas, conversando com o líder do PSD, Rogério Rosso (DF).

Na nota assinada pela bancada, os tucanos dizem que as explicações de Cunha sobre suas contas na Suíça são insuficientes diante da "contundência das denúncias e documentos" já conhecidos.

Só no penúltimo parágrafo do texto o partido reitera "de forma ainda mas veemente" posição da nota de outubro, onde a oposição pediu o afastamento de Cunha.

"Em nenhuma hipótese, a bancada do PSDB irá transigir com a ética exigida dos membros desta Casa, ainda que defenda uma causa nobre, como é o impeachment da presidente Dilma Rousseff", finaliza a nota.

Ao final da leitura, Sampaio reforçou que a defesa prévia de Cunha não convenceu os tucanos e cobrou que o peemedebista apresente as provas documentais ao Conselho de Ética.

O líder ainda apelou para que Cunha dê início ao processo de afastamento de Dilma, disse que o caso do peemedebista já estava em andamento na Casa e que o impeachment sequer fora iniciado.

Para o tucano, o presidente da Câmara já tem todos os elementos técnicos e jurídicos para começar o processo contra Dilma.

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Enquanto Sampaio lia a nota, Cunha se manteve boa parte do tempo de costas, conversando com o líder do PSD, Rogério Rosso (DF).

Na nota assinada pela bancada, os tucanos dizem que as explicações de Cunha sobre suas contas na Suíça são insuficientes diante da "contundência das denúncias e documentos" já conhecidos.

Só no penúltimo parágrafo do texto o partido reitera "de forma ainda mas veemente" posição da nota de outubro, onde a oposição pediu o afastamento de Cunha.

"Em nenhuma hipótese, a bancada do PSDB irá transigir com a ética exigida dos membros desta Casa, ainda que defenda uma causa nobre, como é o impeachment da presidente Dilma Rousseff", finaliza a nota.

Ao final da leitura, Sampaio reforçou que a defesa prévia de Cunha não convenceu os tucanos e cobrou que o peemedebista apresente as provas documentais ao Conselho de Ética.

O líder ainda apelou para que Cunha dê início ao processo de afastamento de Dilma, disse que o caso do peemedebista já estava em andamento na Casa e que o impeachment sequer fora iniciado.

Para o tucano, o presidente da Câmara já tem todos os elementos técnicos e jurídicos para começar o processo contra Dilma.

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