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Cunha garante que decidirá este ano sobre impeachment

Eduardo Cunha assegurou que decidirá ainda este ano sobre os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PSDB-RJ): “eu não falei isso para ninguém e com certeza absoluta será decidido este ano” (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 16h35.

Brasília- O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assegurou nesta quinta-feira que decidirá ainda este ano sobre os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff , desmentindo notícias publicadas na imprensa de que a questão poderia ficar para 2016.

“Eu não falei isso para ninguém e com certeza absoluta será decidido este ano”, disse Cunha a jornalistas.

O deputado também comentou sobre a polêmica envolvendo a decisão da mesa da Câmara – posteriormente suspensa por ele – de cancelar e anular a reunião desta quinta-feira do Conselho de Ética da Câmara, que trataria do parecer favorável à continuidade do processo que pede a cassação do mandato de Cunha.

Segundo Cunha, está configurado no processo contra ele “uma série de irregularidades que podem demandar recursos na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e no Supremo Tribunal Federal (STF). Uma série de violações regimentais e cerceamentos de defesa”, disse.

Os aliados de Cunha questionaram nesta quinta-feira o fato de a reunião do conselho ter sido aberta sem a leitura da ata da reunião anterior. Outra questão regimental levantada por eles, que embasou o cancelamento da reunião, refere-se ao quórum da reunião. O argumento é de que o número mínimo de deputados só foi obtido mais de 30 minutos após o início da sessão, o que não seria permitido pelo regimento.

“A política não pode superar o regimento. Temos de ter norma de conduta na Casa”, afirmou Cunha.

Uma nova reunião do Conselho de Ética foi marcada para terça-feira, às 14h.

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“Eu não falei isso para ninguém e com certeza absoluta será decidido este ano”, disse Cunha a jornalistas.

O deputado também comentou sobre a polêmica envolvendo a decisão da mesa da Câmara – posteriormente suspensa por ele – de cancelar e anular a reunião desta quinta-feira do Conselho de Ética da Câmara, que trataria do parecer favorável à continuidade do processo que pede a cassação do mandato de Cunha.

Segundo Cunha, está configurado no processo contra ele “uma série de irregularidades que podem demandar recursos na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e no Supremo Tribunal Federal (STF). Uma série de violações regimentais e cerceamentos de defesa”, disse.

Os aliados de Cunha questionaram nesta quinta-feira o fato de a reunião do conselho ter sido aberta sem a leitura da ata da reunião anterior. Outra questão regimental levantada por eles, que embasou o cancelamento da reunião, refere-se ao quórum da reunião. O argumento é de que o número mínimo de deputados só foi obtido mais de 30 minutos após o início da sessão, o que não seria permitido pelo regimento.

“A política não pode superar o regimento. Temos de ter norma de conduta na Casa”, afirmou Cunha.

Uma nova reunião do Conselho de Ética foi marcada para terça-feira, às 14h.

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