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Cunha diz que conta da mulher não recebeu recursos ilícitos

Nesta sexta-feira, 10, Cunha disse que será "facilmente comprovado" que não foi transferido dinheiro do truste do qual é beneficiário na Suíça para a conta

Cunha: ele também voltou a defender que os valores depositados em seu truste no exterior tiveram origem antiga, sem relação com a vida pública (Adriano Machado/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2016 às 17h36.

Brasília - O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a dizer que a conta de sua mulher no exterior "está dentro das normas da legislação brasileira e não tem nada a ver com recursos ilícitos".

Nesta sexta-feira, 10, em nota, Cunha disse que será "facilmente comprovado" que não foi transferido dinheiro do truste do qual é beneficiário na Suíça para a conta de Cláudia Cruz no exterior.

Ontem, a esposa do parlamentar se tornou ré do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato , acusada por lavagem de dinheiro proveniente de crimes praticados pelo peemedebista e por evasão de divisas.

"Volto a reafirmar que não houve recebimento nem utilização de qualquer vantagem indevida e que a acusação de que valores de propina foram gastos em artigos de luxo são falsas, sendo que a referida denúncia não apresentou qualquer prova em relação a isso", afirma o texto.

Cunha também voltou a defender a sua tese de que os valores depositados em seu truste no exterior tiveram origem antiga, sem nenhuma relação com a vida pública. Já a sua mulher, alega, possui patrimônio próprio adquirido durante seu trabalho como jornalista.

Ele a Cláudia alegam que ela recebeu R$ 5 milhões de indenização da Justiça do Trabalho por uma ação contra a Rede Globo.

Nesta sexta-feira, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento a segunda denúncia contra Cunha.

Ele é acusado de manter contas secretas no exterior abastecidas pelo dinheiro desviado do esquema de corrupção da Petrobras. O mais provável é que o caso seja levado a plenário no dia 23 de junho.

Também serão levados para a pauta os recursos da defesa do peemedebista que pedem para que a sua mulher e a sua filha Danielle Dytz sejam julgadas pelo STF, e não por Moro.

De acordo com Cunha, independentemente do julgamento, será oferecida a defesa de Cláudia após a notificação.

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Brasília - O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a dizer que a conta de sua mulher no exterior "está dentro das normas da legislação brasileira e não tem nada a ver com recursos ilícitos".

Nesta sexta-feira, 10, em nota, Cunha disse que será "facilmente comprovado" que não foi transferido dinheiro do truste do qual é beneficiário na Suíça para a conta de Cláudia Cruz no exterior.

Ontem, a esposa do parlamentar se tornou ré do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato , acusada por lavagem de dinheiro proveniente de crimes praticados pelo peemedebista e por evasão de divisas.

"Volto a reafirmar que não houve recebimento nem utilização de qualquer vantagem indevida e que a acusação de que valores de propina foram gastos em artigos de luxo são falsas, sendo que a referida denúncia não apresentou qualquer prova em relação a isso", afirma o texto.

Cunha também voltou a defender a sua tese de que os valores depositados em seu truste no exterior tiveram origem antiga, sem nenhuma relação com a vida pública. Já a sua mulher, alega, possui patrimônio próprio adquirido durante seu trabalho como jornalista.

Ele a Cláudia alegam que ela recebeu R$ 5 milhões de indenização da Justiça do Trabalho por uma ação contra a Rede Globo.

Nesta sexta-feira, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento a segunda denúncia contra Cunha.

Ele é acusado de manter contas secretas no exterior abastecidas pelo dinheiro desviado do esquema de corrupção da Petrobras. O mais provável é que o caso seja levado a plenário no dia 23 de junho.

Também serão levados para a pauta os recursos da defesa do peemedebista que pedem para que a sua mulher e a sua filha Danielle Dytz sejam julgadas pelo STF, e não por Moro.

De acordo com Cunha, independentemente do julgamento, será oferecida a defesa de Cláudia após a notificação.

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