Cunha diz não ver como reverter votação sobre impeachment
Presidente da Câmara disse que dificilmente será revertido o resultado da votação secreta na qual foi eleita a chapa da oposição
Da Redação
Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 20h27.
Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta terça-feira, 8, que dificilmente será revertido o resultado da votação secreta, realizada nesta terça-feira em plenário, na qual foi eleita a chapa organizada por oposicionistas e dissidentes do PMDB para comandar a comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo ele, o regimento da Casa foi respeitado.
Governistas pediram o cancelamento da sessão, por considerarem que a votação deveria ser aberta. O Supremo Tribunal Federal (STF) foi acionado para decidir sobre a questão.
Cunha afirmou estar aberto para cumprir qualquer decisão judicial. "Entendo que o regimento foi cumprido e não vejo possibilidade de reverter isso", ponderou.
Na avaliação do deputado, o voto aberto poderia comprometer a sessão. "Pode dar motivo para barganha ou pressões", argumentou, antes de lembrar que a votação final em plenário do processo de impedimento de Dilma será aberta e nominal.
Quebradeira
Durante a sessão, parlamentares governistas tentaram obstruir a votação secreta e acabaram provocando confusão e bate-boca no plenário. Urnas eletrônicas foram quebradas.
Cunha informou que representações serão feitas aos responsáveis por quebradeira e possíveis agressões. "Não é possível que um tumulto dessa natureza afete o processo normal", disse.
Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta terça-feira, 8, que dificilmente será revertido o resultado da votação secreta, realizada nesta terça-feira em plenário, na qual foi eleita a chapa organizada por oposicionistas e dissidentes do PMDB para comandar a comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo ele, o regimento da Casa foi respeitado.
Governistas pediram o cancelamento da sessão, por considerarem que a votação deveria ser aberta. O Supremo Tribunal Federal (STF) foi acionado para decidir sobre a questão.
Cunha afirmou estar aberto para cumprir qualquer decisão judicial. "Entendo que o regimento foi cumprido e não vejo possibilidade de reverter isso", ponderou.
Na avaliação do deputado, o voto aberto poderia comprometer a sessão. "Pode dar motivo para barganha ou pressões", argumentou, antes de lembrar que a votação final em plenário do processo de impedimento de Dilma será aberta e nominal.
Quebradeira
Durante a sessão, parlamentares governistas tentaram obstruir a votação secreta e acabaram provocando confusão e bate-boca no plenário. Urnas eletrônicas foram quebradas.
Cunha informou que representações serão feitas aos responsáveis por quebradeira e possíveis agressões. "Não é possível que um tumulto dessa natureza afete o processo normal", disse.