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Cunha dá posse a aliado de Picciani após liminar do STF

Vereador do Rio licenciado, o peemedebista assumiu o mandato para reforçar o apoio ao líder do PMDB na Casa, Leonardo Picciani (RJ), de quem é aliado

Câmara dos Deputados: a posse de Átila Nunes, articulada pelo PMDB fluminense, ocorreu no gabinete de Cunha e durou mais de uma hora (Luis Macedo/ Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 12h18.

Brasília - Obrigado por liminar do Supremo Tribunal Federal ( STF ), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), empossou na manhã desta quarta-feira, 6, como deputado federal o suplente Átila Nunes (PMDB-RJ).

Vereador do Rio licenciado, o peemedebista assumiu o mandato para reforçar o apoio ao líder do PMDB na Casa, Leonardo Picciani (RJ), de quem é aliado.

A posse de Átila Nunes, articulada pelo PMDB fluminense, ocorreu no gabinete de Cunha e durou mais de uma hora.

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), nomeou o deputado Ezequiel Teixeira (PMB-RJ) secretário da Assistência Social e Direitos Humanos do Estado, abrindo espaço para que o vereador carioca assumisse mandato na Câmara dos Deputados.

O suplente tentava assumir como deputado federal desde o início de dezembro do ano passado, após Leonardo Picciani ser destituído do posto pela ala pró-impeachment do partido.

O presidente da Câmara, porém, se negou a empossá-lo, alegando que Nunes exercia mandato de vereador no Rio.

O parlamentar, então, entrou com mandado de segurança no Supremo, alegando que já tinha se licenciado do mandato de vereador para assumir como deputado.

Em decisão liminar proferida em 29 de dezembro, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, sustentou que, como Nunes assumirá apenas como suplente, a licença do cargo de vereador é suficiente para garantir sua posse na Câmara.

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A posse de Átila Nunes, articulada pelo PMDB fluminense, ocorreu no gabinete de Cunha e durou mais de uma hora.

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), nomeou o deputado Ezequiel Teixeira (PMB-RJ) secretário da Assistência Social e Direitos Humanos do Estado, abrindo espaço para que o vereador carioca assumisse mandato na Câmara dos Deputados.

O suplente tentava assumir como deputado federal desde o início de dezembro do ano passado, após Leonardo Picciani ser destituído do posto pela ala pró-impeachment do partido.

O presidente da Câmara, porém, se negou a empossá-lo, alegando que Nunes exercia mandato de vereador no Rio.

O parlamentar, então, entrou com mandado de segurança no Supremo, alegando que já tinha se licenciado do mandato de vereador para assumir como deputado.

Em decisão liminar proferida em 29 de dezembro, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, sustentou que, como Nunes assumirá apenas como suplente, a licença do cargo de vereador é suficiente para garantir sua posse na Câmara.

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