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Cunha condiciona reforma política ao "distritão"

Entre outras mudanças sugeridas por ele estão mandato de 10 anos para senadores, mandatos de 5 anos para os demais cargos


	O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ): Cunha disse que pretende se empenhar pessoalmente na articulação da reforma
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ): Cunha disse que pretende se empenhar pessoalmente na articulação da reforma (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2015 às 16h41.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu na tarde desta quinta-feira, 14, a reforma política, condicionando o sucesso da proposta elaborada em comissão especial da Casa à adoção do chamado distritão, modelo de eleição no qual os mais votados assumem as vagas no Legislativo.

Cunha disse que pretende se empenhar pessoalmente na articulação da reforma a partir de segunda-feira. A meta dele é votar o projeto da reforma no final do mês.

"Se o distritão não passar, acho que o sistema eleitoral não muda não", disse. O relator da reforma, Marcelo Castro (PMDB-PI), apresentou hoje o relatório final que será votado pela comissão na próxima semana.

Entre as mudanças sugeridas por ele, além do distritão, estão: mandato de 10 anos para senadores, mandatos de 5 anos para os demais cargos (vereadores, deputados, prefeitos, governadores e presidente da República), fim da reeleição para o Executivo.

Castro propôs, ainda, que os prefeitos eleitos no ano que vem tenha mandato de 6 anos para que todas as eleições ocorram no mesmo ano a partir de 2022, ou seja, ele eliminaria assim o modelo atual de eleição a cada dois ano.

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