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Crivella decreta luto de 3 dias por mortes em incêndio em hospital

De acordo com direção do hospital, que é da Rede D'or, 103 pacientes estavam internados no local

Incêndio em hospital (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Incêndio em hospital (Fernando Frazão/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de setembro de 2019 às 10h34.

Última atualização em 13 de setembro de 2019 às 12h33.

São Paulo — O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), decretou luto oficial de três dias em função do incêndio no Hospital Badim, no Maracanã, zona norte da cidade, que deixou 11 mortos na noite desta quinta-feira, 12. Crivella esteve no local no início da manhã desta sexta-feira, 13, e afirmou que dará apoio às vítimas. O prefeito cancelou agenda que faria para anunciar a licitação para a nova gestão do Museu do Amanhã.

Segundo o hospital, um curto-circuito no gerador do prédio 1 da unidade de saúde provocou o início das chamas, que espalharam fumaça para todos os andares do prédio antigo.

Uma pessoa teve a morte confirmada pelos bombeiros durante a noite e outras dez pela Defesa Civil durante a madrugada e a manhã desta sexta.

A direção do hospital expressou "profundo pesar" e informou que 103 pacientes estavam internados no local no momento do incêndio. Imediatamente, declarou o entidade, a brigada de incêndio iniciou a evacuação do prédio, mesmo antes da chegada do Corpo de Bombeiros.

"Desde o primeiro momento a prioridade total foi socorrer os pacientes e funcionários e salvar vidas. Mais de 100 médicos foram mobilizados para dar assistência aos pacientes que estavam sendo socorridos", acrescentou a direção. "Face a esse fato trágico, a solidariedade dos hospitais privados e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde está garantindo que os pacientes sejam transferidos."

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