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Crise na Líbia afeta exportações brasileiras

Apesar da queda no comércio com o país, exportações para Tunísia e Egito crescem

As exportações do Brasil com a Líbia caíram quase US$ 3 bilhões (Divulgação/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 11h48.

Brasília – A instabilidade política na Líbia, provocada pelo confronto do governo de Muammar Khadafi com grupos insurgentes, já se reflete nas exportações brasileiras. Dados divulgados hoje (1º) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apontam queda das vendas externas para o país africano de US$ 3,7 bilhões para US$ 853 milhões.

Mesmo com a queda considerável, a secretária de Comércio Exterior do ministério, Tatiana Prazeres, disse que os números não são preocupantes. “Na Líbia temos pico por causa do minério de ferro, mas os dados não demonstram motivo para preocupação maior. Mas seguimos monitorando as mudanças no país”.

Com o Egito, o intercâmbio comercial segue sem grandes alterações, apesar da crise vivida pelo país no início do ano, que culminou na renúncia do presidente Hosni Mubarak em fevereiro. As vendas de março somaram US$ 5,9 bilhões, frente a US$ 6,1 bilhões no mesmo mês do ano passado. Para a Tunísia, que também vive um momento de transição após os protestos que culminaram na queda do governo de Ben Ali, os embarques cresceram de US$ 633 milhões para US$ 2 bilhões. “No Oriente Médio e Norte da África não há movimentos significativos. A situação não parece preocupante”, disse a secretária.

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Mesmo com a queda considerável, a secretária de Comércio Exterior do ministério, Tatiana Prazeres, disse que os números não são preocupantes. “Na Líbia temos pico por causa do minério de ferro, mas os dados não demonstram motivo para preocupação maior. Mas seguimos monitorando as mudanças no país”.

Com o Egito, o intercâmbio comercial segue sem grandes alterações, apesar da crise vivida pelo país no início do ano, que culminou na renúncia do presidente Hosni Mubarak em fevereiro. As vendas de março somaram US$ 5,9 bilhões, frente a US$ 6,1 bilhões no mesmo mês do ano passado. Para a Tunísia, que também vive um momento de transição após os protestos que culminaram na queda do governo de Ben Ali, os embarques cresceram de US$ 633 milhões para US$ 2 bilhões. “No Oriente Médio e Norte da África não há movimentos significativos. A situação não parece preocupante”, disse a secretária.

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