Brasília - Cresceu o percentual de cursos de ensino superior com desempenho satisfatório, na avaliação do Ministério da Educação (MEC).
Em 2013, 88,36% obtiveram desempenho satisfatório no conceito preliminar de curso (CPC).
Na última avaliação, feita em 2010, esse percentual foi 79,22%. A lista dos conceitos foi divulgada na edição de ontem (18) do Diário Oficial da União e discutida hoje (19) pelo MEC em entrevista à imprensa.
No total, foram avaliados 4.529 cursos das áreas de saúde, ciências agrárias, ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais militar e segurança.
Como o conceito é calculado a cada três anos, a última avaliação feita ao mesmo grupo, e que serve de base de comparação, é a de 2010.
O CPC avalia o rendimento dos estudantes, a infraestrutura da instituição, a organização didático-pedagógica e o corpo docente. Em uma escala de 1 a 5, são considerados satisfatórios os cursos com conceito 3 ou mais.
O percentual de cursos com avaliação 4 e 5 também aumentou. Com conceito máximo, o percentual passou de 2,03% para 2,64%. Com conceito 4, ele passou de 23,28% para 34,45%. "Tivemos uma melhoria, vamos continuar nessa linha", disse o ministro da Educação, Henrique Paim.
Entre os cursos que tiveram avaliações 4 ou 5, a maioria é ofertada por instituições públicas. "As públicas tradicionalmente têm desempenho superior pelo investimento em pesquisa e em pós-graduação. Embora tenhamos também instituições privadas que estão fazendo esses investimentos. Estamos mirando estimular as privadas para que melhorem as propostas", acrescentou Paim.
Segundo ele, programas como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) estimulam que as instituições privadas "busquem essas práticas".
O CPC é composto pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que corresponde a 55% do conceito, pelo corpo docente, que corresponde a 30% e por questionário aplicado aos estudantes sobre as condições do processo formativo, que corresponde a 15%. Os cursos mal avaliados passam por medidas de regulação e supervisão.
Com base no CPC, é calculado o Índice Geral de Cursos (IGC). Ele é feito anualmente e, nesta divulgação, considera o CPC dos cursos avaliados em 2011, 2012 e 2013, para que sejam envolvidas todas as áreas de conhecimento. Em 2013, 81,91% tiveram um desempenho satisfatório.
Na outra ponta do índice, no ano passado, 322 instituições tiveram índice insatisfatório. Elas deverão passar por processo de recredenciamento, quando serão submetidas a uma avaliação in loco e não poderão aumentar o número de vagas nos cursos.
Dentre as instituições, 152 tiveram resultado insatisfatório reincidente em relação a 2010. Elas terão que assinar um termo de saneamento de deficiências para a comprovação de melhorias e sofreram medidas cautelares como a redução de vagas, suspensão de autonomia e suspensão de programas como o Fies, ProUni e Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
De acordo com o MEC, a lista com as instituições deverá ser publicada em janeiro no Diário Oficial da União.
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1. Os melhores no ensino
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São Paulo – Qual o melhor lugar do mundo para ir à universidade? Para responder a essa pergunta, a Universidade de Melborne, na Austrália, criou um ranking que avalia a educação superior em 48 países. A avaliação leva em conta quatro critérios: recursos (os investimento públicos e privados no ensino superior), resultado (as pesquisas feitas nas universidades e seu impacto, além da geração de mão de obra qualificada para o mercado), conectividade (redes de colaboração estabelecidas pelas instituições de ensino do país) e ambiente (políticas e regulamentação governamental). Para cada critério, os países avaliados receberam uma nota de 0 a 100, além da classificação geral. O Brasil ficou em 40º lugar no ranking geral, atrás do Chile e da Argentina e também perdeu para outros emergentes, como Rússia e China. Clique nas fotos para conhecer os países mais bem classificados no ranking.
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2. Estados Unidos
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2/9 (Clemmesen / SXC)
Apesar da posição ruim em conectividade, o alto nível em resultados garantiu o primeiro lugar aos Estados Unidos. Geral
1º Lugar – 100 pontos Resultados
1º Lugar – 100 pontos Conectividade
35º Lugar – 38.3 pontos Ambiente
3º Lugar – 99.1 pontos Recursos
4º Lugar – 92,1 pontos
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3. Canadá
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3/9 (Wikimedia Commons)
O excelente desempenho em recursos garantiu ao Canadá o terceiro lugar, apesar das posições não tão boas em conectividade e ambiente. Geral
3º Lugar – 82.8 pontos Resultados
3º Lugar – 60 pontos Conectividade
17º Lugar – 55.3 pontos Ambiente
29º Lugar – 84.4 pontos Recursos
1º Lugar – 100 pontos
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4. Finlândia
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4/9 (Wikimedia Commons)
Embora tenha derrapado em conectividade, a Finlândia foi bem em resultados e recursos e ficou na quarta posição geral. Geral
4º Lugar – 82.0 pontos Resultados
4º Lugar – 57.4 pontos Conectividade
18º Lugar – 53.9 pontos Ambiente
8º Lugar – 97.1 pontos Recursos
6º Lugar – 89 pontos
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5. Dinamarca
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5/9 (SXC.Hu)
Apesar da colocação ruim em ambiente, a Dinamarca foi bem em resultados e recursos, garantindo um quinto lugar geral. Geral
5º Lugar – 81.0 pontos Resultados
6º Lugar – 55 pontos Conectividade
12º Lugar – 64.3 pontos Ambiente
26º Lugar – 85 pontos Recursos
2º Lugar – 97 pontos
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6. Noruega
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6/9 (Wikimedia Commons)
A Noruega não foi muito bem em ambiente e resultados, mas brilhou em recursos e garantiu o sétimo lugar. Geral
7º Lugar – 78 pontos Resultados
12º Lugar – 47.9 pontos Conectividade
9º Lugar – 67.2 pontos Ambiente
19º Lugar – 89.8 pontos Recursos
5º Lugar – 91.7 pontos
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7. Austrália
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7/9 (Wikimedia Commons)
Mesmo com números não tão bons em recursos, a Austrália foi bem em conectividade, resultados e recursos e ficou em oitavo lugar. Geral
8º Lugar – 77.8 pontos Resultados
7º Lugar – 54 pontos Conectividade
4º Lugar – 95.5 pontos Ambiente
7º Lugar – 97.6 pontos Recursos
19º Lugar – 63.6 pontos
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8. Holanda
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8/9 (Wikimedia Commons)
Apesar da colocação ruim em conectividade, a Holanda faturou o nono lugar geral graças ao ambiente. Geral
9º Lugar – 77.4 pontos Resultados
10º Lugar – 51.1 pontos Conectividade
20º Lugar – 52 pontos Ambiente
1º Lugar – 100 pontos Recursos
9º Lugar – 80.1 pontos
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9. Reino Unido
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9/9 (Getty Images)
Apesar do fraco desempenho em recursos, o segundo lugar em resultado salvou o Reino Unido no ranking geral. Geral
10º Lugar – 62.2 pontos Resultados
2º Lugar – 62.2 pontos Conectividade
6º Lugar – 82.5 pontos Ambiente
13º Lugar – 91.6 pontos Recursos
27º Lugar – 56 pontos