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CPI vai investigar susposta fraude em atestado médico

Atestado foi apresentado por José Carlos Cosenza para justificar o não-comparecimento dele na CPI da Petrobras

Deputado Rubens Bueno (PPS-PR) mostra o atestado enviado pelo depoente José Carlos Cosenza, na CPI da Petrobras (Jefferson Rudy/Agência Senado)

Deputado Rubens Bueno (PPS-PR) mostra o atestado enviado pelo depoente José Carlos Cosenza, na CPI da Petrobras (Jefferson Rudy/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 20h00.

Brasília - A CPI mista da Petrobras vai investigar se houve fraude no atestado médico apresentado à comissão pelo diretor da Petrobras, José Carlos Cosenza, para justificar o não-comparecimento dele nesta quarta-feira, 22.

No primeiro documento apresentado à CPI, protocolado às 9h30, não havia a informação da doença que motivou a ausência.

O atestado assinado pelo médico José Eduardo Couto de Castro descrevia apenas que o paciente teve "intercorrências clínicas" que justificaram o afastamento dele por 48 horas.

No início da reunião da CPI, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que Cosenza teve uma "hipertensão arterial primária".

Posteriormente, contudo, no mesmo atestado médico que consta da CPI mista foi acrescentado à caneta a Classificação Internacional de Doenças (CID), padronização de enfermidades feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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