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CPI quer rapidez na quebra de sigilo da Delta

A operadora argumenta que precisa de mais tempo para concluir as pesquisas e processar os históricos de chamados dos aparelhos

Construção da Delta: a empresa teve seus sigilos telefônico, bancário e fiscal quebrados no dia 29 de maio (Divulgação)

Construção da Delta: a empresa teve seus sigilos telefônico, bancário e fiscal quebrados no dia 29 de maio (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 18h29.

Brasília - O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou nesta sexta ser contrário ao pedido feito por uma operadora de telefonia para prorrogar o prazo do repasse à comissão do sigilo telefônico da Delta Construções. Em ofício recebido esta manhã pela CPI, a Claro pediu mais 60 dias para enviar os registros de 2.447 celulares habilitados pela empreiteira.

A operadora argumenta que precisa de mais tempo para concluir as pesquisas e processar os históricos de chamados dos aparelhos. Suspeita de envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos o Carlinhos Cachoeira, a Delta teve seus sigilos telefônico, bancário e fiscal quebrados no dia 29 de maio.

"Eu discordo (do prazo pedido), até porque a CPI tem prazo para concluir os trabalhos", afirmou Vital do Rêgo, a quem cabe regimentalmente aceitar ou rejeitar pedidos desse tipo. Os trabalhos da comissão parlamentar, passíveis de prorrogação, estão previstos para serem encerrados no dia 4 de novembro. Na prática, o pedido da operadora faria com que os documentos só chegassem à CPI em meados de agosto.

Vital disse que deve cobrar na segunda-feira que a empresa apresente justificativa para o aumento de prazo. Ele vai analisar o caso e dar a palavra final sobre o pedido.

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