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CPI quer convocar responsável pela obra de Belo Monte

O presidente da CPI do Tráfico de Pessoas quer explicações do presidente da Norte Energia sobre a existência de um prostíbulo dentro do canteiro de obras da usina

Obra de Belo Monte: menores de idade, mulheres e travestis eram mantidos no canteiro em cárcere privado (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 19h51.

Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas votará amanhã (5), às 10h,  requerimento de convocação do diretor-presidente da Norte Energia S.A, Duílio Diniz de Figueiredo, responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte .

Autor do requerimento, o presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), quer explicações sobre o funcionamento de um prostíbulo dentro do canteiro de obras da hidrelétrica. O local foi alvo de operação da Polícia Civil paraense por manter menores de idade, mulheres e travestis em cárcere privado e em condições degradantes.

Acompanhado de membros da comissão, Jordy esteve no local na semana passada e disse que para chegar até o prostíbulo passou por cancelas com identificação da Norte Energia. “É um absurdo que uma obra desse porte, que recebe recursos públicos seja, no mínimo, conivente com esse tipo de prática”, disse. "É impossível que esse estabelecimento exista sem o conhecimento da Norte Energia, até porque no caminho de chegada até a referida ‘boate’, a comitiva da CPI passou por guaritas da empresa, que é área de atividade da obra".

Procurada pela Agência Brasil, a Norte Energia  não respondeu à reportagem até a publicação da matéria.

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Autor do requerimento, o presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), quer explicações sobre o funcionamento de um prostíbulo dentro do canteiro de obras da hidrelétrica. O local foi alvo de operação da Polícia Civil paraense por manter menores de idade, mulheres e travestis em cárcere privado e em condições degradantes.

Acompanhado de membros da comissão, Jordy esteve no local na semana passada e disse que para chegar até o prostíbulo passou por cancelas com identificação da Norte Energia. “É um absurdo que uma obra desse porte, que recebe recursos públicos seja, no mínimo, conivente com esse tipo de prática”, disse. "É impossível que esse estabelecimento exista sem o conhecimento da Norte Energia, até porque no caminho de chegada até a referida ‘boate’, a comitiva da CPI passou por guaritas da empresa, que é área de atividade da obra".

Procurada pela Agência Brasil, a Norte Energia  não respondeu à reportagem até a publicação da matéria.

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