CPI dos Transportes finaliza relatório e faz recomendações
Entre os pedidos do relatório estão mudanças na própria planilha de valores de tarifas de ônibus
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 15h37.
São Paulo - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes da Câmara Municipal de São Paulo apresentou hoje (13) o relatório final de suas investigações sobre os valores das tarifas de ônibus na cidade de São Paulo, no qual faz 26 pedidos à prefeitura, entre os quais mudanças na própria planilha. O relatório pede ainda total transparência na elaboração e divulgação das planilhas de custo apresentadas pelas empresas de ônibus para justificar a tarifa, fiscalização mais rigorosa das empresas e novos critérios de licitação e contratação das empresas.
A CPI foi criada em junho do ano passado após as manifestações contra o aumento de R$ 0,20 na tarifa de ônibus e pedindo a abertura das planilhas, pois a alegação da prefeitura para o aumento da passagem era a necessidade de subsidiar as empresas de ônibus. O documento será enviado ao prefeito Fernando Haddad, ao Ministério Público Federal, ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Contas do Município.
As recomendações ainda exigem da administração municipal melhor qualidade no transporte oferecido ao cidadão, reestruturação para evitar sobreposição de linhas entre concessionários e permissionários, construção de mais terminais para integração de ônibus e auditoria permanente por parte do Tribunal de Contas do Município.
De acordo com o presidente da CPI dos Transportes, Paulo Fiorilo (PT), a CPI conseguiu apresentar a necessidade da mudança da metodologia da planilha, porque a utilizada atualmente tem 30 anos e está obsoleta e equivocada. “Com as indicações feitas a questão da tarifa pode ser rediscutida, porque a questão é esse R$ 1,5 bilhão que a Prefeitura coloca para manter a tarifa em R$ 3. A cidade de São Paulo precisa gastar melhor o dinheiro. Nos últimos três anos, os aditivos aos contratos foram crescendo de forma vertiginosa. É preciso rever isso, porque isso pode ser um gasto desnecessário".
A relatora da CPI, Edir Sales (PSD), ressaltou que os membros da CPI acompanharão bem de perto as ações e resultados pedidos no relatório, mas deixou claro que nada disso deve ocorrer da noite para o dia. “As mudanças vêm a médio e longo prazo. Não é porque houve uma CPI na Câmara que vamos ter uma mudança radical. Nós acompanharemos com mais afinco agora. O transporte público em São Paulo precisa melhorar muito. Tudo o que recomendamos é super importante”.
A Secretaria Municipal de Transportes informou que ainda não tem uma posição sobre o relatório e as recomendações.
São Paulo - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes da Câmara Municipal de São Paulo apresentou hoje (13) o relatório final de suas investigações sobre os valores das tarifas de ônibus na cidade de São Paulo, no qual faz 26 pedidos à prefeitura, entre os quais mudanças na própria planilha. O relatório pede ainda total transparência na elaboração e divulgação das planilhas de custo apresentadas pelas empresas de ônibus para justificar a tarifa, fiscalização mais rigorosa das empresas e novos critérios de licitação e contratação das empresas.
A CPI foi criada em junho do ano passado após as manifestações contra o aumento de R$ 0,20 na tarifa de ônibus e pedindo a abertura das planilhas, pois a alegação da prefeitura para o aumento da passagem era a necessidade de subsidiar as empresas de ônibus. O documento será enviado ao prefeito Fernando Haddad, ao Ministério Público Federal, ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Contas do Município.
As recomendações ainda exigem da administração municipal melhor qualidade no transporte oferecido ao cidadão, reestruturação para evitar sobreposição de linhas entre concessionários e permissionários, construção de mais terminais para integração de ônibus e auditoria permanente por parte do Tribunal de Contas do Município.
De acordo com o presidente da CPI dos Transportes, Paulo Fiorilo (PT), a CPI conseguiu apresentar a necessidade da mudança da metodologia da planilha, porque a utilizada atualmente tem 30 anos e está obsoleta e equivocada. “Com as indicações feitas a questão da tarifa pode ser rediscutida, porque a questão é esse R$ 1,5 bilhão que a Prefeitura coloca para manter a tarifa em R$ 3. A cidade de São Paulo precisa gastar melhor o dinheiro. Nos últimos três anos, os aditivos aos contratos foram crescendo de forma vertiginosa. É preciso rever isso, porque isso pode ser um gasto desnecessário".
A relatora da CPI, Edir Sales (PSD), ressaltou que os membros da CPI acompanharão bem de perto as ações e resultados pedidos no relatório, mas deixou claro que nada disso deve ocorrer da noite para o dia. “As mudanças vêm a médio e longo prazo. Não é porque houve uma CPI na Câmara que vamos ter uma mudança radical. Nós acompanharemos com mais afinco agora. O transporte público em São Paulo precisa melhorar muito. Tudo o que recomendamos é super importante”.
A Secretaria Municipal de Transportes informou que ainda não tem uma posição sobre o relatório e as recomendações.