Brasil

CPI do Cachoeira vota quebra de sigilos nesta quinta

Governadores do Distrito Federal e de Goiás podem ser investigados após a quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico

Os requerimentos serão votados um dia após Agnelo ir à CPI e assinar documento que consente a quebra de seus sigilos (Wilson Dias/Agência Brasil)

Os requerimentos serão votados um dia após Agnelo ir à CPI e assinar documento que consente a quebra de seus sigilos (Wilson Dias/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2012 às 15h54.

Brasília - A CPI que investiga a relação do contraventor Carlinhos Cachoeira com autoridades e empresas marcou para esta quinta a votação dos pedidos de quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico dos governadores de Goiás, o tucano Marconi Perillo, e do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz. Os requerimentos serão votados um dia após Agnelo ir à CPI e assinar documento que consente a quebra de seus sigilos.

A permissão dada nesta quarta pelo petista ocorreu depois de o tucano ter recusado pôr seus sigilos à disposição da CPI. Na tentativa de minimizar sua atitude, Perillo telefonou para o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo, para anunciar que também concordava com a abertura de suas contas.

Agnelo assinou o papel para quebra de seu sigilo depois de o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) o acusar de fazer "propaganda enganosa". "Pode ser só uma jogada de sua parte. O senhor não entregou nenhum documento para termos a transferência de sigilo", observou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Carlinhos CachoeiraCorrupçãoEscândalosFraudesGoiásOposição políticaPartidos políticosPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPSDBPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua