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Cotação elevada das commodities salva a balança comercial, diz AEB

Associação de Comércio Exterior estima que o dólar neutro para o setor seria de R$ 2,20

Brasil está muito dependente da exportações de commodities, diz AEB (ARQUIVO/DIVULGAÇÃO)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2010 às 11h18.

São Paulo - Os resultados da balança comercial só estão positivos graças à cotação elevada das commodities no mercado internacional.

A avaliação é do vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, que participou nesta quarta-feira (3) do programa “Momento da Economia”, na Rádio EXAME.

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“Se nós analisarmos os números isoladamente, diremos que são bons. Mas, se nós analisarmos a qualidade, diremos que é um mau número, pois o superávit deve-se exclusivamente à elevação das cotações das commodities, que estão voltando ao patamar pré-crise.”

Segundo José Augusto de Castro, o Brasil está dependente dos humores do mundo. “Pela primeira vez na história, o minério de ferro - sozinho - vai representar 25 bilhões de dólares em exportações. O problema é se a China resolver reduzir a produção de aço.”

O especialista diz que as exportações de produtos manufaturados continuam caindo desde 2005 por causa do dólar barato. “Um câmbio neutro para o setor seria de R$ 2,20.”

Na entrevista, o vice-presidente da AEB comenta os gargalos que precisam ser superados no Brasil e explica por que é tão difícil fazer projeções para a balança comercial.

Clique na imagem abaixo para ouvir o programa "Momento da Economia"

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