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Costa nega que parentes sumiram com provas da Lava Jato

Paulo Roberto Costa disse que no dia em que foi preso não teve o contato com nenhuma pessoa porque uma delegada estava "colada", ao lado dele o tempo todo

Paulo Roberto da Costa: "Não teve possibilidade nenhuma de fazer contato com ninguém" (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 15h29.

Brasília - O ex-diretor da Área de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa negou nesta terça-feira, 10, que tenha orientado parentes para desaparecer com provas referentes à Operação Lava Jato , deflagrada pela Polícia Federal.

Em depoimento à CPI da Petrobras do Senado, Costa disse que no dia em que foi preso não teve o contato com nenhuma pessoa porque uma delegada estava "colada", ao lado dele o tempo todo.

"Não teve possibilidade nenhuma de fazer contato com ninguém", afirmou.

Para justificar a presença de parentes no escritório de sua empresa de consultoria, Paulo Roberto Costa disse que na Costa Global, que foi alvo de ações de busca e apreensão pela PF, havia muitos papéis de empresas de uma de suas filhas.

Ele também disse que um dos genros, que era arquiteto, usava a mesma sala porque a dele, no mesmo prédio, estava em reforma.

O ex-diretor da Petrobras saiu em defesa de seus parentes da suspeita de que teriam tido variação patrimonial sem renda suficiente com a compra de imóveis ou mesmo seriam usados como laranjas por Costa para omitir recursos.

"Tenho certeza de que não há nada irregular sobre isso. Nada melhor do que checar o imposto de renda", rebateu.

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Brasília - O ex-diretor da Área de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa negou nesta terça-feira, 10, que tenha orientado parentes para desaparecer com provas referentes à Operação Lava Jato , deflagrada pela Polícia Federal.

Em depoimento à CPI da Petrobras do Senado, Costa disse que no dia em que foi preso não teve o contato com nenhuma pessoa porque uma delegada estava "colada", ao lado dele o tempo todo.

"Não teve possibilidade nenhuma de fazer contato com ninguém", afirmou.

Para justificar a presença de parentes no escritório de sua empresa de consultoria, Paulo Roberto Costa disse que na Costa Global, que foi alvo de ações de busca e apreensão pela PF, havia muitos papéis de empresas de uma de suas filhas.

Ele também disse que um dos genros, que era arquiteto, usava a mesma sala porque a dele, no mesmo prédio, estava em reforma.

O ex-diretor da Petrobras saiu em defesa de seus parentes da suspeita de que teriam tido variação patrimonial sem renda suficiente com a compra de imóveis ou mesmo seriam usados como laranjas por Costa para omitir recursos.

"Tenho certeza de que não há nada irregular sobre isso. Nada melhor do que checar o imposto de renda", rebateu.

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