Costa não participou da compra de Pasadena, diz Cerveró
Ex-diretor da área internacional participou de sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que apura denúncias de irregularidades na Petrobras
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2014 às 15h28.
Brasília - O ex-diretor da área internacional da Petrobras , Nestor Cerveró, afirmou há pouco que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e investigado na operação Lava Jato da Polícia Federal, não teve participação no processo de compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).
"Ele não teve participação (na compra). Paulo Roberto teve participação da estrutura gerencial da trading. Esse foi o maior envolvimento dele", disse Cerveró, que participou nesta manhã de sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que apura denúncias de irregularidades na Petrobras, entre elas a transação de Pasadena.
A presidente da República Dilma Rousseff comandava, quando ministra da Casa Civil em 2006, o conselho de administração da Petrobras que deu aval a compra de Pasadena.
Ela sustentou que só apoiou a compra de 50% da refinaria porque não tinha conhecimento das cláusulas Put Option, que obrigava a Petrobras a comprar a outra metade da refinaria em caso de desentendimento com a sócia Astra Oil, e Marlim, que garantia lucro mínimo aos belgas mesmo que o negócio não desse lucro.
Dilma também sustentou que o resumo técnico, elaborado pela diretoria internacional da Petrobras e encaminhado ao conselho, não citava as duas cláusulas.
Ao final, a petroleira brasileira teve de comprar a outra metade da refinaria e transação ocasionou um prejuízo bilionário para a Petrobras.
Brasília - O ex-diretor da área internacional da Petrobras , Nestor Cerveró, afirmou há pouco que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e investigado na operação Lava Jato da Polícia Federal, não teve participação no processo de compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).
"Ele não teve participação (na compra). Paulo Roberto teve participação da estrutura gerencial da trading. Esse foi o maior envolvimento dele", disse Cerveró, que participou nesta manhã de sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que apura denúncias de irregularidades na Petrobras, entre elas a transação de Pasadena.
A presidente da República Dilma Rousseff comandava, quando ministra da Casa Civil em 2006, o conselho de administração da Petrobras que deu aval a compra de Pasadena.
Ela sustentou que só apoiou a compra de 50% da refinaria porque não tinha conhecimento das cláusulas Put Option, que obrigava a Petrobras a comprar a outra metade da refinaria em caso de desentendimento com a sócia Astra Oil, e Marlim, que garantia lucro mínimo aos belgas mesmo que o negócio não desse lucro.
Dilma também sustentou que o resumo técnico, elaborado pela diretoria internacional da Petrobras e encaminhado ao conselho, não citava as duas cláusulas.
Ao final, a petroleira brasileira teve de comprar a outra metade da refinaria e transação ocasionou um prejuízo bilionário para a Petrobras.