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Cônsul brasileiro é acusado de assédio moral

Um servidor acusou o cônsul-geral do Brasil em Sydney de ofender e humilhar funcionários constantemente

Itamaraty: uma oficial de uma embaixada na Nigéria já havia sido acusada de assédio moral, assim como uma de Belgrado (José Assenco/Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 20h36.

Brasília - O Itamaraty informou nesta sexta-feira que investiga uma acusação de assédio moral contra o cônsul-geral do Brasil em Sydney, Américo Fontenelle. Um embaixador foi enviado à Austrália para levantar informações sobre a denúncia feita pelo servidor terceirizado Luís Henrique Aroeira Neves, responsável pelo departamento de promoção comercial do Consulado, que acusa Fontenelle de ofendê-lo repetidamente.

A denúncia foi feita em uma carta enviada ao ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e ao corregedor do ministério, Denis Fontes de Souza Pinto. Neves, que foi contratado em Sydney, afirma que Fontenelle tem por hábito ofender e humilhar servidores, não apenas a ele. Também o adjunto do embaixador, Cezar Cidade, teria a mesma postura. A Corregedoria decidiu, então, abrir uma investigação sobre os dois diplomatas. Como se trata de uma missão investigatória, Fontenelle não possui advogado no caso. A reportagem não conseguiu localizá-lo nesta sexta devido ao fuso horário.

Se as informações passadas por Neves em carta puderem ser confirmadas pela chamada "missão investigatória", corregedoria do Itamaraty abrirá uma sindicância que pode levar até mesmo a expulsão de Fontenelle do quadro de servidores, apesar de isso nunca ter acontecido no ministério por conta de acusações de assédio moral.

Essa não é a primeira vez que Fontenelle é acusado de humilhar e ofender servidores. Antes cônsul-geral em Toronto, no Canadá, o embaixador passou por uma investigação similar, mas que não deu em nada além da sua transferência para a Austrália. A reincidência, no entanto, pode piorar sua situação.

Recentemente, o Sindicato dos Servidores do Itamaraty divulgou notas em sua página na internet sobre outros casos de assédio moral. Em setembro de 2012, uma oficial de chancelaria da embaixada brasileira em Abuja, na Nigéria, foi transferida de volta para o Brasil depois de uma negociação para por fim a outro caso de assédio moral. Na mesma época, outra oficial, lotada em Belgrado, também apresentou uma acusação de assédio moral contra o embaixador do posto. O caso não foi adiante.

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A denúncia foi feita em uma carta enviada ao ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e ao corregedor do ministério, Denis Fontes de Souza Pinto. Neves, que foi contratado em Sydney, afirma que Fontenelle tem por hábito ofender e humilhar servidores, não apenas a ele. Também o adjunto do embaixador, Cezar Cidade, teria a mesma postura. A Corregedoria decidiu, então, abrir uma investigação sobre os dois diplomatas. Como se trata de uma missão investigatória, Fontenelle não possui advogado no caso. A reportagem não conseguiu localizá-lo nesta sexta devido ao fuso horário.

Se as informações passadas por Neves em carta puderem ser confirmadas pela chamada "missão investigatória", corregedoria do Itamaraty abrirá uma sindicância que pode levar até mesmo a expulsão de Fontenelle do quadro de servidores, apesar de isso nunca ter acontecido no ministério por conta de acusações de assédio moral.

Essa não é a primeira vez que Fontenelle é acusado de humilhar e ofender servidores. Antes cônsul-geral em Toronto, no Canadá, o embaixador passou por uma investigação similar, mas que não deu em nada além da sua transferência para a Austrália. A reincidência, no entanto, pode piorar sua situação.

Recentemente, o Sindicato dos Servidores do Itamaraty divulgou notas em sua página na internet sobre outros casos de assédio moral. Em setembro de 2012, uma oficial de chancelaria da embaixada brasileira em Abuja, na Nigéria, foi transferida de volta para o Brasil depois de uma negociação para por fim a outro caso de assédio moral. Na mesma época, outra oficial, lotada em Belgrado, também apresentou uma acusação de assédio moral contra o embaixador do posto. O caso não foi adiante.

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