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Corpo de brasileiro fuzilado na Indonésia é cremado

Informação é da embaixada brasileira em Jacarta. Marco Archer foi condenado à morte por tráfico de drogas no país asiático

Marco Archer Cardoso Moreira foi executado em um complexo de prisões localizado a cerca de 400 km de Jacarta, capital da Indonésia (Reprodução/Facebook)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2015 às 15h06.

O corpo do brasileiro Marco Archer foi cremado na Indonésia , informou hoje (18) a embaixada brasileira em Jacarta. As cinzas serão trazidas para o Brasil pela tia dele Maria de Lurdes Archer Pinto.

Archer foi fuzilado ontem (17) por ter sido condenado por tráfico de drogas . Além do brasileiro, foram executados neste sábado cinco pessoas também condenadas por tráfico de drogas.

A execução do brasileiro criou uma crise diplomática entre Brasil e Indonésia. Ontem (17) a presidenta Dilma Rousseff – que chegou a fazer uma apelo ao presidente Indonésia, Joko Widodo, para que Archer não fosse morto -, se disse “consternada” e “indignada” e convocou para consultas o embaixador do Brasil em Jacarta.

No meio diplomático, a medida representa uma espécie de agravo ao país no qual está o embaixador. Já o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que a execução causa “uma sombra” na relação entre o Brasil e a Indonésia.

O carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi o primeiro brasileiro executado por crime no exterior.

Archer trabalhava como instrutor de voo livre e foi preso em agosto de 2003, quando tentou entrar na Indonésia, pelo aeroporto de Jacarta, com 13,4 quilos de cocaína escondidos em uma asa-delta desmontada em sete bagagens.

Ele conseguiu fugir do aeroporto, mas foi localizado após duas semanas, na Ilha de Sumbawa. Archer confessou o crime e disse que recebeu US$ 10 mil para transportar a cocaína de Lima, no Peru, até Jacarta. No ano seguinte, ele foi condenado à morte.

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O corpo do brasileiro Marco Archer foi cremado na Indonésia , informou hoje (18) a embaixada brasileira em Jacarta. As cinzas serão trazidas para o Brasil pela tia dele Maria de Lurdes Archer Pinto.

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A execução do brasileiro criou uma crise diplomática entre Brasil e Indonésia. Ontem (17) a presidenta Dilma Rousseff – que chegou a fazer uma apelo ao presidente Indonésia, Joko Widodo, para que Archer não fosse morto -, se disse “consternada” e “indignada” e convocou para consultas o embaixador do Brasil em Jacarta.

No meio diplomático, a medida representa uma espécie de agravo ao país no qual está o embaixador. Já o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que a execução causa “uma sombra” na relação entre o Brasil e a Indonésia.

O carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi o primeiro brasileiro executado por crime no exterior.

Archer trabalhava como instrutor de voo livre e foi preso em agosto de 2003, quando tentou entrar na Indonésia, pelo aeroporto de Jacarta, com 13,4 quilos de cocaína escondidos em uma asa-delta desmontada em sete bagagens.

Ele conseguiu fugir do aeroporto, mas foi localizado após duas semanas, na Ilha de Sumbawa. Archer confessou o crime e disse que recebeu US$ 10 mil para transportar a cocaína de Lima, no Peru, até Jacarta. No ano seguinte, ele foi condenado à morte.

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