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Corintianos deixam Bolívia após encontro na embaixada

Sete torcedores libertados participaram de almoço na embaixada brasileira em Laz Paz antes de seguir para o Brasil


	Corintianos presos na Bolívia em jogo de futebol
 (Daniel Rodrigo / Reuters)

Corintianos presos na Bolívia em jogo de futebol (Daniel Rodrigo / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2013 às 10h19.

São Paulo - Os sete torcedores corintianos libertados da penitenciária de Oruro participaram neste sábado de um almoço de confraternização e despedida na embaixada brasileira em La Paz. Estiveram presentes ao encontro, organizado pelo embaixador Marcel Biato, os bolivianos que prestaram assistência aos torcedores ao longo dos 106 dias que estiveram presos em Oruro. Voluntariamente, os bolivianos levavam comidas, lavavam as roupas e ofereciam conforto com visitas regulares. Os torcedores soltos desembarcam no início da tarde deste domingo no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.

São eles: Tadeu Macedo Andrade, Rafael Machado Castilho Araújo, Tiago Aurélio dos Santos Ferreira, Cléber de Souza, Danilo Silva de Oliveira, Hugo Nonato e Fábio Neves Domingos. Continuam presos: Leandro Silva de Oliveira, Reginaldo Coelho, José Carlos da Silva Junior, Marco Aurélio Nefeire e Cleuter Barreto Barros.

A expectativa é de que mais três torcedores sejam soltos nos próximos dias. A situação de Cleuter Barreto Barros e Leandro Silva de Oliveira, no entanto, é mais complicada porque eles foram indiciados como responsáveis pelo disparo do sinalizador que matou o torcedor Kevin Beltrán Spada por ter sido encontrado traços de pólvora em suas mãos.

Os corintianos foram presos em 20 de fevereiro, após Kevin, de apenas 14 anos, ser atingido por um sinalizador, durante o jogo entre San José e Corinthians, pela primeira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Cinco dias depois, um menor de idade, sócio da Gaviões da Fiel, apresentou-se à Justiça como autor do disparo do sinalizador.

Em maio, ele prestou depoimento ao promotor boliviano Alfredo Santos no consulado do país, em São Paulo. O promotor levou à Bolívia as impressões digitais do menor e fotos com a posição dos torcedores na arquibancada do estádio Jesus Bermúdez. Esse material foi decisivo para a libertação dos sete torcedores.

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