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Cardozo apela por patrotismo de manifestantes

Ministro apelou ao patriotismo para tentar sensibilizar os manifestantes e grevistas espalhados pelo país


	Membros do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) durante protesto em frente ao Itaquerão
 (Nacho Doce/Reuters)

Membros do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) durante protesto em frente ao Itaquerão (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 22h37.

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, recorreu nesta quinta-feira, 5, ao patriotismo para tentar sensibilizar os manifestantes e grevistas espalhados pelo país.

Para ele, "quem é brasileiro sabe honrar a terra em que nasceu". A declaração foi dada durante a visita ao Centro de Gerenciamento e Monitoramento da Força Nacional, sediada num prédio anexo à sede do Ministério da Justiça.

Questionado sobre os protestos dos metroviários em São Paulo e demais categorias que reivindicam melhores salários, o ministro foi enfático.

"Todos eles sabem a importância do momento que o Brasil está vivendo. É normal que se aproveitem disso para conseguir ganhos. Porém, todos queremos ter orgulho do nosso país. Quem for brasileiro vai torcer para ganharmos a Copa dentro de campo e mostrar que somos capazes também fora das quatro linhas".

O ministro lembrou que as manifestações são legítimas e todos têm o direito de protestar assegurado pela Constituição. Mas, no momento certo, ele acredita que a população vai entender que é necessário projetar uma boa imagem do país para fora.

Cardozo aproveitou também para diminuir a importância dos alertas emitidos por governos internacionais para os turistas que vierem ao Brasil.

"Cada um diz aquilo que acha mais conveniente. Cabe a nós assegurar para aqueles que estiverem aqui que temos segurança pública e condições de garantir que a lei seja cumprida. Todos podem ter a certeza que teremos paz durante o mundial e faremos uma excelente Copa do Mundo", reiterou.

Integração.

O ministro falou ainda sobre a oferta de ajuda feita pelo ministério aos Estados durante a competição.

"A maior parte dos Estados já aceitou o apoio das Forças Armadas. Cada governador é livre para definir se considera suficiente o efetivo de suas forças de segurança", destacou. Para ele, a definição não passa por critérios políticos.

"Minas Gerais é um exemplo de estado que recusou nossa ajuda. É um direito legítimo e tenho certeza que essa foi uma decisão técnica", ponderou.

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