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Coordenadores de Marina esperam debate morno na CNBB

No encontro com os adversários, Marina deve insistir no discurso que tem um programa de governo e que por isso vem sofrendo ataques


	Candidata do PSB, Marina Silva, fala durante o debate na Band, em São Paulo
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Candidata do PSB, Marina Silva, fala durante o debate na Band, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 20h48.

Brasília - Colaboradores da campanha de Marina Silva (PSB) à Presidência da República esperam um debate "morno" na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) amanhã, 16, em Aparecida, interior de São Paulo.

No encontro com os adversários, Marina deve insistir no discurso que tem um programa de governo - "ao contrário" de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) - e que por isso vem sofrendo ataques.

Os coordenadores de Marina acreditam que não haverá "clima" para um debate acalorado na CNBB e que as perguntas devem girar em torno de temas como casamento gay e aborto. No máximo, dizem os aliados, os adversários podem explorar o fato de Marina ser seguidora da Assembleia de Deus. "Eles vão tentar expor o lado evangélico da Marina, dizer que eles são católicos", avaliou o responsável pelo comitê financeiro, deputado Márcio França (PSB-SP).

João Paulo Capobianco, um dos aliados mais próximos de Marina, afirma que a candidata deve concentrar sua estratégia na explicação do programa de governo."Vamos partir para reafirmar o programa", Capobianco.

Os aliados consideram que não deve haver espaço para reprodução das críticas dos últimos dias, como a autonomia do Banco Central e os investimentos no pré-sal. Se os demais candidatos persistirem nos ataques, eles ressaltam que Marina estará preparada para revidar.

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