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Conversar não arranca pedaço, diz Renan sobre jantar

O presidente do Senado confirmou que a presidente Dilma convidou integrantes da cúpula do PMDB para um jantar

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	Senador Renan Calheiros: "conversar é sempre recomendável, não arranca pedaço. É um exercício permanente"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Senador Renan Calheiros: "conversar é sempre recomendável, não arranca pedaço. É um exercício permanente" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Ricardo Brito

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às, 20h45.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou na noite desta quinta-feira, 26, que a presidente Dilma Rousseff convidou integrantes da cúpula do PMDB para um jantar na próxima segunda-feira, dia 2 de março.

Renan foi informado do convite por uma ligação do vice-presidente e presidente do PMDB, Michel Temer. Também deve participar do encontro o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto de Dilma.

"Conversar é sempre recomendável, não arranca pedaço. É um exercício permanente. A responsabilidade do PMDB é dar fundamento da coalizão, podemos até não conseguir, podemos até tentar e essa é uma oportuna para tentar", afirmou Renan, em rápida entrevista ao Broadcast Político.

Renan Calheiros tem sido um dos maiores críticos dentro do PMDB da falta de protagonismo do partido nas principais decisões do governo.

Na terça-feira, 24, um dia após participar de um jantar com os ministros da área econômica e o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em que foi pedido apoio ao partido para aprovar o pacote fiscal no Congresso, o presidente do Senado reclamou que a coalizão do governo da presidente Dilma Rousseff está "capenga". Ele exigiu ainda que o governo também se sacrifique no aperto fiscal, não deixando o ônus apenas para o aliado.

Lula defendeu aos presentes que Michel Temer faça parte do núcleo duro do governo Dilma Rousseff. O ex-presidente lembrou no encontro que o ex-vice dele, José Alencar, participava de todas as decisões do governo e disse que a mesma prática deveria ocorrer agora. Ele disse ainda que os líderes do PMDB da Câmara e do Senado também deveriam fazer parte desse conselho.

Atualmente, o governo mantém um núcleo duro formado por seis ministros filiados ao PT - batizado de G-6 - que participam das principais decisões do Executivo.

O PMDB - partido que comanda o Senado e a Câmara e que tem a maior bancada nas duas Casas Legislativas - queixa-se do fato de ser alijado das discussões do Palácio do Planalto.

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