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Controlar entra com ação para manter inspeção veicular

Advogados alegam que a Prefeitura tomou uma medida "arbitrária", argumentando que contrato expirou para evitar arcar com custos do rompimento

Carros passam por inspeção veicular em São Paulo: decisão de romper contrato já havia sido tomada pelo prefeito antes da abertura de processos administrativos (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 18h49.

São Paulo - A Controlar, empresa de inspeção ambiental veicular, entrou com uma ação na Justiça para manter o serviço de vistoria nos automóveis de São Paulo . Os advogados da Controlar alegam que a Prefeitura tomou uma medida "arbitrária", argumentando que o contrato expirou para evitar arcar com custos do rompimento.

De acordo com a defesa da empresa, a decisão já havia sido tomada pelo prefeito Fernando Haddad (PT), antes da abertura de processos administrativos pela Prefeitura. Na sexta-feira, 11, a Controlar afirmou que os processos que a administração municipal indica como justificativa para o rompimento do contrato são apenas "pretextos".

A Controlar alega que o contrato acabaria em 2018. O Poder Executivo municipal afirma que terminou em março de 2012. O promotor de Justiça Ismael Lutti, que moveu uma ação civil pública contra a empresa, diz que a decisão do Executivo municipal é "irresponsável". "A administração está brincando com a vida e a saúde da população de São Paulo", diz. Lutti afirma que, caso a Justiça negue a ação da Controlar que pede a manutenção da inspeção, ele pretende abrir inquérito sobre a paralisação do serviço.

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De acordo com a defesa da empresa, a decisão já havia sido tomada pelo prefeito Fernando Haddad (PT), antes da abertura de processos administrativos pela Prefeitura. Na sexta-feira, 11, a Controlar afirmou que os processos que a administração municipal indica como justificativa para o rompimento do contrato são apenas "pretextos".

A Controlar alega que o contrato acabaria em 2018. O Poder Executivo municipal afirma que terminou em março de 2012. O promotor de Justiça Ismael Lutti, que moveu uma ação civil pública contra a empresa, diz que a decisão do Executivo municipal é "irresponsável". "A administração está brincando com a vida e a saúde da população de São Paulo", diz. Lutti afirma que, caso a Justiça negue a ação da Controlar que pede a manutenção da inspeção, ele pretende abrir inquérito sobre a paralisação do serviço.

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