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Contrataremos empresa para fazer auditoria nas eleições, diz Bolsonaro

Bolsonaro não revelou o nome da empresa que será contratada pelo PL, mas afirmou que se trata de uma companhia com atividades no mundo todo

Cerimônia de transmissão de cargo ao Senhor Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
(Brasília - DF, 01/04/2022) Palavras do Presidente da República, Jair Bolsonaro. (Alan Santos/PR/Flickr)

Cerimônia de transmissão de cargo ao Senhor Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (Brasília - DF, 01/04/2022) Palavras do Presidente da República, Jair Bolsonaro. (Alan Santos/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de maio de 2022 às 07h50.

Última atualização em 6 de maio de 2022 às 08h29.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta quinta-feira que o PL vai contratar uma empresa para fazer auditoria das urnas eletrônicas nas eleições deste ano. O acerto teria sido feito com o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto.

"Eu estive com o presidente do PL, há poucos dias. Como está na legislação eleitoral, nós contrataremos uma empresa para fazer auditoria nas eleições. Agora, deixo claro, adianto para o TSE, essa auditoria não será feita após as eleições, uma vez ela contratada, a empresa começa a trabalhar", disse o presidente em transmissão ao vivo nas redes sociais. "Nós devemos dar satisfação, está garantido por lei partido contratar empresa para auditoria. Se o custo ficar muito caro, vamos pedir socorro a outros partidos. Eleições têm que ser realizadas sem qualquer sombra de dúvida."

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Bolsonaro não revelou o nome da empresa que será contratada pelo PL, mas afirmou que se trata de uma companhia com atividades no mundo todo. De acordo com o Executivo, a empresa poderá se recusar a prestar serviços no País.

"Ela pode falar 'aqui é impossível auditar' e não fazer o trabalho. Olha a que ponto vamos chegar", afirmou o presidente, que cobrou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgação das sugestões feitas pelas Forças Armadas à Corte para supostas melhorias no processo eleitoral, como feito mais cedo via ofício pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio. "É momento para o TSE mostrar para o mundo que temos o sistema mais confiável do mundo", acrescentou.

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