Consumo de energia caiu em abril no País, diz ONS
Queda reduz a pressão sobre os reservatórios das hidrelétricas, que operam em níveis historicamente baixos
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2014 às 19h04.
Rio - O consumo de energia elétrica no País deu uma trégua em abril, reduzindo a pressão sobre os reservatórios das hidrelétricas, que operam em níveis historicamente baixos. Dados divulgados nesta quinta-feira, 8, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) mostram que a carga de energia atingiu 64.264 MW médios em abril, uma queda de 3,1% em relação ao mês anterior.
O alívio no calor e a atividade morna na indústria explicam a menor demanda no período, segundo o órgão. A carga é a soma do consumo de energia com as perdas do sistema. Já frente ao mesmo mês do ano passado, o consumo contabiliza um aumento de 2,9%.
O segundo ano consecutivo de seca severa, com verão menos chuvoso, levou o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas para perto dos patamares de 2001, quando o País precisou adotar o racionamento. Uma das explicações para a retração no consumo é o clima. O calor menos intenso levou ao menor acionamento de aparelhos de ar-condicionado em abril.
Além disso, a atividade industrial não incentivou o consumo de energia pelas empresas. "O desempenho da carga deve-se principalmente ao menor número de dias úteis no mês e a uma possível redução da carga industrial neste mês, conforme sinalizada pela sondagem da Indústria da Fundação Getúlio Vargas e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que indicam, para o mês de abril, uma continuidade do período de desaceleração do ritmo de atividade industrial", diz o ONS.
A carga de energia, que inclui o consumo de energia e as perdas técnicas do sistema, caiu em quase todas as regiões na comparação com os dados de março da ONS. A exceção ficou com o subsistema Norte, onde a carga subiu 1,5%, para 5.296 MW médios, expurgada a carga de Manaus.
Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, onde os reservatórios estão mais baixos, registrou uma queda de 4%, para 38.272 MW médios. No Sul, o consumo baixou 3,8%, para 10.734 MW médios, enquanto o Nordeste apresentou um recuo de 1,1%, para 9.962 MW médios.
Rio - O consumo de energia elétrica no País deu uma trégua em abril, reduzindo a pressão sobre os reservatórios das hidrelétricas, que operam em níveis historicamente baixos. Dados divulgados nesta quinta-feira, 8, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) mostram que a carga de energia atingiu 64.264 MW médios em abril, uma queda de 3,1% em relação ao mês anterior.
O alívio no calor e a atividade morna na indústria explicam a menor demanda no período, segundo o órgão. A carga é a soma do consumo de energia com as perdas do sistema. Já frente ao mesmo mês do ano passado, o consumo contabiliza um aumento de 2,9%.
O segundo ano consecutivo de seca severa, com verão menos chuvoso, levou o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas para perto dos patamares de 2001, quando o País precisou adotar o racionamento. Uma das explicações para a retração no consumo é o clima. O calor menos intenso levou ao menor acionamento de aparelhos de ar-condicionado em abril.
Além disso, a atividade industrial não incentivou o consumo de energia pelas empresas. "O desempenho da carga deve-se principalmente ao menor número de dias úteis no mês e a uma possível redução da carga industrial neste mês, conforme sinalizada pela sondagem da Indústria da Fundação Getúlio Vargas e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que indicam, para o mês de abril, uma continuidade do período de desaceleração do ritmo de atividade industrial", diz o ONS.
A carga de energia, que inclui o consumo de energia e as perdas técnicas do sistema, caiu em quase todas as regiões na comparação com os dados de março da ONS. A exceção ficou com o subsistema Norte, onde a carga subiu 1,5%, para 5.296 MW médios, expurgada a carga de Manaus.
Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, onde os reservatórios estão mais baixos, registrou uma queda de 4%, para 38.272 MW médios. No Sul, o consumo baixou 3,8%, para 10.734 MW médios, enquanto o Nordeste apresentou um recuo de 1,1%, para 9.962 MW médios.