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Constrangido, Temer busca plano B para Ministério do Turismo

Eventual indicação de Marx Beltrão para a pasta perdeu força nas últimas horas

Temer deve mudar nomeação do Ministério do Turismo para evitar novos desgastes (Ueslei Marcelino/Reuters)

Marcelo Ribeiro

Publicado em 21 de julho de 2016 às 16h37.

São Paulo – A escolha de um substituto para Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) no Ministério do Turismo está dando dor de cabeça para o presidente interino Michel Temer (PMDB). O favorito para assumir o comando da pasta era o deputado Marx Beltrão (PMDB-AL), afilhado político do presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL).

A nomeação de Beltrão perdeu força nas últimas horas, porque Temer estaria sendo pressionado a recuar.  Beltrão é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por falsidade ideológica. O deputado é acusado de fraudar a quitação previdenciária da cidade de Coruripe, entre 2010 e 2011, quando era prefeito do município alagoano. Ele nega as acusações.

“Estou sendo alvo de um pseudo escândalo. A ação em curso é improcedente. Não houve prejuízo aos cofres públicos e já prestei todos os esclarecimentos”, defendeu-se Beltrão.

EXAME.com apurou que as denúncias causaram constrangimento e preocupação no Palácio do Planalto. Temer já estaria buscando novas opções para o cargo. “No momento, a indicação de Beltrão está na geladeira”, classificou uma fonte sobre a situação de Beltrão.

O presidente em exercício estaria evitando nomeações que pudessem representar uma agenda negativa para o governo. Vale lembrar que
Henrique Eduardo Alves pediu demissão em junho depois de ser alvo de suspeitas relacionadas à Operação Lava Jato.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o deputado reiterou que as matérias publicadas sobre o tema se baseiam em especulações, e não em posicionamentos oficiais.

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A nomeação de Beltrão perdeu força nas últimas horas, porque Temer estaria sendo pressionado a recuar.  Beltrão é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por falsidade ideológica. O deputado é acusado de fraudar a quitação previdenciária da cidade de Coruripe, entre 2010 e 2011, quando era prefeito do município alagoano. Ele nega as acusações.

“Estou sendo alvo de um pseudo escândalo. A ação em curso é improcedente. Não houve prejuízo aos cofres públicos e já prestei todos os esclarecimentos”, defendeu-se Beltrão.

EXAME.com apurou que as denúncias causaram constrangimento e preocupação no Palácio do Planalto. Temer já estaria buscando novas opções para o cargo. “No momento, a indicação de Beltrão está na geladeira”, classificou uma fonte sobre a situação de Beltrão.

O presidente em exercício estaria evitando nomeações que pudessem representar uma agenda negativa para o governo. Vale lembrar que
Henrique Eduardo Alves pediu demissão em junho depois de ser alvo de suspeitas relacionadas à Operação Lava Jato.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o deputado reiterou que as matérias publicadas sobre o tema se baseiam em especulações, e não em posicionamentos oficiais.

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