Consórcio para compra de vacinas contra covid-19 tem adesão de 649 prefeituras
A ideia é que as prefeituras possam comprar as vacinas caso o PNI, coordenado pelo Ministério da Saúde, não seja capaz de suprir toda a demanda
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Vacina contra a covid-19: estão sendo avaliadas formas de financiar a aquisição dos imunizantes (Pedro Nunes/Reuters)
Publicado em 3 de março de 2021, 14h11.
Última atualização em 3 de março de 2021, 14h20.
O consórcio de municípios para a compra de vacinas contra a covid-19 já teve manifestação de interesse de 649 prefeituras, segundo a lista divulgada hoje, 3, pela Federação Nacional de Prefeitos (FNP). A iniciativa foi lançada na segunda-feira, 1º, em uma reunião com cerca de 300 prefeitos.
As administrações municipais podem assinar o termo de intenção do consórcio até sexta-feira, 5. A previsão é que a associação seja efetivamente instalada até o dia 22 de março. Deve ser ainda elaborado um modelo de projeto de lei para ser enviado às câmaras municipais para que as cidades participem das compras.
A ideia é que as prefeituras possam comprar as vacinas caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde, não seja capaz de suprir toda a demanda. “O consórcio não é para comprar imediatamente, mas para termos segurança jurídica no caso de o PNI não dar conta de suprir toda a população. Nesse caso, os prefeitos já teriam alternativa para isso”, explicou o presidente da FNP, Jonas Donizette, durante a reunião de lançamento da iniciativa.
Estão sendo avaliadas formas de financiar a aquisição dos imunizantes. Há três possibilidades principais: recursos do governo federal; financiamento por organismos internacionais e doações de investidores privados brasileiros.
A lista de prefeituras que demonstraram intenção de aderir ao consórcio está disponível na página da FNP.
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