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Congresso faz um minuto de silêncio em homenagem a Chávez

A sessão apreciaria os vetos presidenciais ao projeto que muda a distribuição dos royalties, mas a discussão foi adiada


	O presidente do Congresso, Renan Calheiros, afirmou que Chávez era um "grande amigo do Brasil"
 (Eurico Zimbres/Wikimedia Commons)

O presidente do Congresso, Renan Calheiros, afirmou que Chávez era um "grande amigo do Brasil" (Eurico Zimbres/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 20h43.

Brasília - A sessão do Congresso Nacional terminou hoje (5) com um minuto de silêncio em homenagem ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que morreu vítima de um câncer. A sessão era destinada à apreciação dos vetos presidenciais ao projeto de lei que alterou a distribuição dos royalties do petróleo.

Após a leitura de duas justificativas da presidenta Dilma Rousseff para os vetos, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou aos parlamentares a morte do líder venezuelano e propôs o minuto de silêncio. A sessão foi encerrada em seguida por questões regimentais.

“Hugo Chávez sempre foi um grande amigo do Brasil”, disse Renan Calheiros durante a sessão. Em seguida, após o encerramento dos trabalhos, o presidente do Congresso divulgou nota oficial de pesar pela morte do presidente venezuelano. “Foi com sentimento de profundo pesar que recebi a notícia do falecimento do presidente Hugo Chávez. Em nome do Congresso Nacional e em meu próprio, desejo transmitir a seus familiares, ao Parlamento venezuelano e ao povo amigo da Venezuela nossas mais sinceras condolências”, diz a nota.

O senador Walter Pinheiro (PT-BA) demonstrou preocupação com a estabilidade política da Venezuela ao saber da notícia. Na opinião dele, a morte de Chávez “abre um fosso institucional na Venezuela, e isso não é bom nem para o país, nem para a América Latina”. Pinheiro acredita ainda que “vai haver muita confusão” no país vizinho.

Chávez lutava contra o câncer há cerca de dois anos e chegou a passar por tratamento em Cuba. Após várias cirurgias e sessões de quimioterapia, ele retornou à Venezuela para continuar o tratamento. Ele foi reeleito, no ano passado, para o mandato de 2013 a 2019, mas não tomou posse.

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