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Congelamento das passagens de ônibus será de um ano, diz Doria

Ele deu a declaração ao ser confrontado por apresentador com uma matéria sobre mudanças nas promessas feitas em campanha

Doria: "Nunca falei em quatro anos", disse Doria durante entrevista dada ao jornalista José Luiz Datena (A2img/Alexandre Carvalho/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de janeiro de 2017 às 19h24.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta terça-feira, 17, que o congelamento da tarifa básica de R$ 3,80 no transporte público vai valer por um ano, negando que teria prometido manter o preço da passagem de ônibus durante todo o primeiro mandato.

"Nunca falei em quatro anos", disse Doria durante entrevista dada ao jornalista José Luiz Datena no programa de TV Brasil Urgente, da TV Bandeirantes. "Vamos congelar neste ano. É a única capital brasileira que está mantendo a tarifa em R$ 3,80", acrescentou o prefeito.

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Ele deu a declaração ao ser confrontado pelo apresentador com uma matéria da agência de notícias Lupa sobre mudanças nas promessas feitas em campanha eleitoral.

Segundo o texto, publicado no site da revista Piauí, Doria teria prometido congelar as tarifas até 2020.

Na entrevista ao Brasil Urgente, o prefeito da capital paulista afirmou também que, mais do que aumentar salários de servidores, o desafio da sua gestão será gerar empregos.

Prometeu buscar esse objetivo com a redução da burocracia municipal e, nesse ponto, garantiu que haverá maior celeridade na aprovação de projetos.

Em especial, Doria disse que a prefeitura vai estimular a construção de shopping centers na cidade. "Não pode demorar três anos para se aprovar a construção de um shopping center", assinalou.

Diante de cenas de enchentes na cidade, Doria também adiantou que, no dia 1 de fevereiro, será inaugurado o primeiro de 19 piscinões prometidos para os quatro anos do mandato.

O prefeito informou ainda que a prefeitura vai lançar, em breve, o Programa Redenção, com o objetivo de eliminar as cracolândias, centros de consumo de drogas, de "maneira humanitária".

Segundo ele, existem hoje oito cracolândias espalhadas pelo município. "Não é solução instantânea, mas ela será eficiente", frisou Doria, sem antecipar detalhes do projeto.

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