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Comitês olímpicos pagam fiança de Hickey, preso no Brasil

Em 18 de novembro, o Comitê Olímpico Irlandês (OCI), do qual Hickey é presidente, anunciou que não pagaria a fiança fixada pela justiça brasileira

Hickey: preso em 17 de agosto, ele é acusado de participar de uma rede de revenda ilegal de ingressos para os Jogos do Rio-2016 (Harry Engels/Getty Images)

Hickey: preso em 17 de agosto, ele é acusado de participar de uma rede de revenda ilegal de ingressos para os Jogos do Rio-2016 (Harry Engels/Getty Images)

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AFP

Publicado em 1 de dezembro de 2016 às 21h42.

A Associação de Comitês Olímpicos Nacionais (ACNO) aceitou pagar a fiança de 1,5 milhão de reais (412.000 euros) fixada pela justiça brasileira para a liberação de Patrick Hickey, membro do COI e acusado de revenda ilegal de ingressos dos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

"Por razões humanitárias", o ACNO aceitou "emprestar temporariamente" o valor que permite pagar a fiança de Patrick Hickey, para que possa voltar a Irlanda "por motivos médicos", explicou a entidade, sediada em Lausana, em nota transmitida à AFP.

Em 18 de novembro, o Comitê Olímpico Irlandês (OCI), do qual Hickey é presidente, anunciou que não pagaria a fiança fixada pela justiça brasileira.

O empréstimo para pagar a fiança "terá que ser devolvido integralmente", explicou a ACNO, cujo presidente, Cheikh Ahmad Al Fahad Al Sabah, tem boas ligações com o presidente do COI, Thomas Bach.

Em 17 de novembro, a justiça brasileira autorizou Hickey (71 anos), que sofre de problemas cardíacos, a deixar o país para seguir um tratamento médico, sob pagamento de fiança.

Hickey, preso em 17 de agosto, é acusado de participar de uma rede de revenda ilegal de ingressos para os Jogos do Rio-2016. A rede teria arrecadado pelo menos 10 milhões de reais, segundo a polícia.

Em 29 de agosto, Hickey foi libertado da prisão por motivos de saúde e, desde então, está hospedado em um luxuoso hotel do Rio de Janeiro.

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